A Câmara Municipal de Pedrógão Grande promove no próximo dia 12 de abril pelas 19 horas, no Salão Nobre do Município, um Workshop de apresentação do Plano de Ação para a Vespa Asiática (Vespa velutina nigrithorax) do Município. A participação é gratuita e aberta à população em geral e aos apicultores, em particular.
A sessão de apresentação do Plano de Ação será focada em três vetores principais: ponto da situação no concelho, medidas de combate e controlo e implicações na apicultura. Esta sessão é promovida pela Gabinete de Proteção Civil e DFCI do Município de Pedrogão Grande, com a colaboração da AMCP e da APFLOR.
O controlo da vespa é uma necessidade urgente. Neste sentido, o Serviço Municipal de Proteção Civil do Município de Pedrógão Grande encetou o combate a esta praga em zonas rurais e urbanas. O número de ocorrências tem vindo a aumentar e neste ano de 2019 são já mais de meia centena de ninhos que tiveram que ser destruídos em diferentes localidades do concelho.
Em Pedrógão Grande, a autarquia tem assumido o controlo e o combate à vespa velutina ou vespa asiática há anos a esta parte. A destruição destes ninhos representa uma despesa que é suportada pela autarquia e por verbas provenientes de uma candidatura a fundos comunitários, que pretende minimizar os impactes que as vespas têm na apicultura, protegendo os apicultores locais dos ataques destes predadores de abelhas europeias.
Originária da Ásia, esta é uma espécie não indígena, predadora da abelha europeia. Sendo um predador agressivo de insetos (um exemplar pode matar mais de 30 abelhas por minuto), o principal impacto desta espécie reflete-se na apicultura, com destruição de colmeias, e no efeito indireto para a produção agrícola. Quando perturbada, a vespa velutina pode representar um risco para as pessoas, devido à sua picada. Perante uma ameaça ou vibração no ninho, reage de forma bastante agressiva, podendo o grupo perseguir a fonte da ameaça durante cerca de 500 metros.
A vespa velutina não é fonte de transmissão de nenhuma doença das abelhas, sendo a destruição dos seus ninhos o melhor método de limitar localmente o impacto das mesmas sobre abelhas.