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– 25-04-2004 |
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Ministro da Agricultura entronizado na confraria da cervejaA Confraria da Cerveja acolheu ontem 37 novos confrades, incluindo o ministro da Agricultura, Sevinate Pinto, que desfilaram em cortejo pelo centro histórico de Évora, após a cerimónia de entronização em que não faltou uma caneca de cerveja. Entre os novos confrades, cuja vida pessoal e profissional se cruzou de alguma forma com a actividade cervejeira, contam-se ainda o presidente da cervejeira The Brewers of Europe, Piero Perron, e dois agricultores de cevada no Alentejo, Paulus Heemskerk e José Dores Ribeiro. Os 37 novos confrades entronizados, em cerimónia solene no Palácio de D. Manuel, seguiram depois em cortejo a pé pelo centro histórico até ao Templo Romano, "ex-libris" da cidade, com passagem pela Praça do Giraldo. Um cortejo em que todos envergaram o traje de confrades – uma capa, um chapéu e uma fita com medalha da confraria. A capa é dourada e debruada a verde e os alamares que a fecham são dois, uma vez que é esse o número de dedos que se espera que a espuma tenha de altura num copo de cerveja. O chapéu é também inspirado nos que eram usados pelos confrades na Idade Média, mas com uma forma alinhada que lembra as cápsulas utilizadas nas garrafas de cerveja. Na fita verde pende a medalha com o símbolo da confraria e nela estão gravados a categoria e grau do confrade. Criada em Abril de 2003, a confraria da Cerveja, que escolheu Évora para a cerimónia de entronização por ser o Alentejo a região em que se produz uma grande parte da cevada, ingrediente base da cerveja, tem em vista a promoção, divulgação e valorização da cerveja, em particular as produzidas em Portugal. No símbolo da confraria, cujo santo patrono é São Jorge, valorizam-se os elementos associados à produção desta bebida – as alfaias, o tanque de madeira (onde em tempos idos se produzia cerveja) o lúpulo e a cevada. Satisfeito por passar a fazer parte da confraria, o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas enalteceu as virtudes da cerveja, mas não esqueceu também o vinho, "branco e tinto", de que afirma ser igualmente apreciador. Acompanhado pelo antigo ministro da Indústria e Energia, Mira Amaral, já membro da confraria, Sevinate Pinto aproveitou para garantir a existência de condições para o aumento da produção de cevada em Portugal, na sequência da reforma da Política Agrícola Comum (PAC). "Há condições de viabilização da cultura de cevada, que caiu a pique nos últimos anos", disse o ministro, de "caneca em punho". Entre as personalidades entronizadas, adquirindo os títulos de Confrade Mestre e Confrade Honorário, contam-se também o chefe de cozinha Miguel Castro e Silva, o cartoonista Luís Afonso, o critico de gastronomia Alfredo Saramago e o jornalista e escritor Francisco José Viegas. Benvindo Maçãs, professor do Instituto Nacional de Investigação Agrária e das Pescas, outra das figuras entronizadas, proferiu na cerimónia uma Lição de Sapiência sobre a cerveja. A Confraria da Cerveja assume-se como um ponto de encontro de pessoas que dedicam ou dedicaram a sua vida profissional à causa da cerveja, ou que de algum modo contribuam ou tenham para ela contribuído de forma significativa. A confraria pretende ainda "potenciar as virtudes e qualidade de uma bebida tão enraizada na história da humanidade, desde há milénios, através de uma visibilidade que faça jus à nobreza que a sua tradição merece".
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