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– 27-05-2007 |
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Ministro da Agricultura defende medidas alternativas para Vinho da MadeiraO ministro da Agricultura, Jaime Silva, defendeu ontem, no Funchal, ser necess�rio encontrar mecanismos alternativos na União Europeia para que o Vinho Madeira ganhe competitividade nos próximos sete anos. Jaime Silva, que acompanhou a visita da Comiss�ria Europeia respons�vel pela Agricultura Rural, Mariann Fischer Boel, sexta-feira, � Regi�o, falava ap�s um encontro de trabalho com uma representa��o do PS madeirense. "Esta foi uma reuni�o de amigos, uma troca de impress�es sobre a agricultura portuguesa e regional, as minhas impress�es sobre como � que o governo continuar�, em Bruxelas, a bater-se para termos solu��es particulares, nomeadamente na reforma do vinho", disse. Acrescentando que as negocia��es t�m ainda em conta "solu��es para a agricultura da Madeira, nomeadamente para o magn�fico Vinho Madeira, que no quadro da pr�xima reforma enfrentar�, não problemas, mas um desafio para continuar a afirmar-se no mercado mundial". Sobre a visita da comiss�ria europeia, Jaime Silva, salientou a sua import�ncia, destacando que, "muitas vezes, nas capitais ou em Bruxelas, não conhecemos os problemas locais, dos pequenos agricultores da Madeira que t�m explora��es muito inferiores a um hectare, as suas condi��es de vida e de trabalho quotidiano". "O facto da comiss�ria ter vindo ver, falado com esses agricultores, ver como � o dia-a-dia dos agricultores. Penso que a comiss�ria percebeu que as solu��es que ela imagina para a Europa, para a Fran�a, as grandes regi�es vitivin�colas, para o Alentejo, aqui, na Madeira não podem ser essas", apontou. Para Jaime Silva, será necess�rio "encontrar medidas apropriadas. Temos a obriga��o hist�rica, a nível. do governo central e em Bruxelas, que � preservar esse patrim�nio cultural que � o Vinho da Madeira". Para o ministro, esta tradicional produ��o insular "poderia sofrer se a proposta da Comiss�ria fosse a que tem vindo a ser discutida h� um ano", que prev� o fim das medidas de interven��o no mercado, como, por exemplo, as ajudas � destila��o, o que acabaria com os apoios ao aguardente para o enriquecimento do Vinho Madeira. "Portanto, temos que ter a capacidade de perceber que ao acabar os mecanismos de apoio ao agricultor, temos de criar outros que permitam que o Vinho Madeira ganhe competitividade nos próximos sete anos", concluiu.
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