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– 06-09-2007 |
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Ministro assegura que produtores de beterraba "não t�m raz�o de queixa"O ministro da Agricultura disse ontem � agência Lusa que os produtores de beterraba "não t�m raz�es de queixa" com a negocia��o da quota de redu��o de a��car feita pelo Governo portugu�s. Jaime Silva disse � Lusa que o período de refer�ncia escolhido para a negocia��o – o hist�rico por agricultor dos �ltimos tr�s anos ao inv�s do hist�rico dos �ltimos cinco anos como pretendia a associa��o de produtores de beterraba – visou incluir os agricultores mais produtivos, sobretudo os que surgiram nos �ltimos anos no Baixo Alentejo com n�veis de rendimento superiores � média nacional. Sublinhando o montante significativo de ajudas ao abandono da produ��o até 2013, da ordem dos 6,4 milhões de euros, o ministro frisou ainda o facto de Portugal ter conseguido garantir a continua��o da labora��o da DAI, f�brica constru�da na d�cada de 90 do s�culo XX para produ��o de a��car de beterraba. Jaime Silva afirmou que os agricultores que abandonaram a produ��o de beterraba, recebendo ajudas, não deixaram de produzir, tendo optado pelo milho, que se encontra com os pre�os em alta, da ordem dos 230 euros a tonelada, num ano de boa produ��o (17 toneladas de milho por hectare). "H� alternativas � produ��o de beterraba. Os agricultores não foram descansar para casa, optaram pelo milho e v�o ganhar muito", disse, sublinhando que ainda v�o ficar mais satisfeitos se for aprovada a proposta de ajudas suplementares para incentivo ao abandono, da ordem dos 12 milhões de euros, que vai ser discutida este m�s em Bruxelas. Para o ministro, a beterraba foi estratégica para o país quando não havia alternativa, situa��o que não acontece num momento em que os cereais, como o milho, alcan�am pre�os recorde. Jaime Silva afirmou que, ao contrário do que aconteceu no resto da Europa, em que o abandono da produ��o foi inferior ao pretendido (o que leva a comissão a propor agora novo pacotes de ajudas � ren�ncia), a reforma da OCM do a��car "correu bem" em Portugal. No caso da DAI, além de garantir a labora��o de uma unidade numa zona interior do país (Coruche), Portugal conseguiu uma redu��o da quota de 50 por cento, permitindo a continua��o dos apoios, disse. Por outro lado, adiantou, a f�brica está orientada para vir a produzir biocombust�veis. O presidente da Associa��o Nacional de Produtores de Beterraba (Anprobe), Manuel Campilho, acusou o facto de Portugal ter sido "t�o penalizado como os que contribuem para o excedente", quando produz apenas 20 por cento do a��car que consome. O regime de reestrutura��o do a��car adoptado em 2006 pela Comissão Europeia, visando reduzir a produ��o na União para n�veis sustent�veis, não obteve os resultados previstos, com as ren�ncias �s quotas a revelarem-se inferiores �s esperadas. A 24 e 25 de Setembro a Comissão vai aprovar novos incentivos ao abandono, esperando conseguir a ren�ncia de cerca de 3,8 milhões de toneladas de quota de a��car, a somar aos 2,2 milhões de toneladas renunciadas até agora. O objectivo da comissão � conseguir uma redu��o de 6 milhões de toneladas até � campanha 2009/2010, de forma a assegurar o equil�brio no mercado. A Organiza��o Comum de Mercado (OCM) do A��car � regida, desde 1968, por regulamentos da Comunidade Europeia, que estabelecem as regras no que diz respeito a pre�os, quotas e trocas comerciais com países terceiros.
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