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– 24-10-2007 |
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Milho transgúnico: Colheita deste ano deve rondar as 5.000 toneladas no Baixo MondegoA colheita deste ano de milho geneticamente modificado (GM) nos campos do Baixo Mondego, arredores de Coimbra, deve rondar as 5.000 toneladas, disse ontem � agência Lusa um t�cnico que acompanha os produtores deste cereal na Regi�o Centro. O engenheiro agr�cola Vasco Salgueiro, que representa a multinacional Pioneer no centro do país, disse que 450 agricultores do vale do Mondego apostam j� na produ��o de milho GM. Este ano, foram cultivados com esta variedade 320 hectares do vale do Mondego (Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz), o que corresponde a oito por cento dos solos ar�veis, tendo a área de milho GM quadriplicado em rela��o a 2006. Tendo em conta que os terrenos de aluvi�o da zona são muito f�rteis, a média de produ��o de milho GM por hectare situa-se nas 14,5 toneladas, "o que poder� garantir uma produ��o total de pelo menos 4.640 toneladas", segundo Vasco Salgueiro. Vasco Salgueiro integrou hoje uma visita a campos de milho convencional e transgúnico do Baixo Mondego, organizado pelo Centro de Informação de Biotecnologia, em que participaram dezenas de agricultores que apostam no cultivo de milho GM. Com o objectivo de produzir milho transgúnico da variedade "Bt", comercializado na regi�o pela Pioneer, 80 agricultores do vale do Mondego agruparam-se numa "zona de produ��o" de modo a cumprirem a legisla��o portuguesa neste dom�nio. O presidente do Centro de Informação de Biotecnologia (CIB), Pedro Fevereiro, que interveio numa sessão com jornalistas, na Carapinheira, concelho de Montemor-o-Velho, explicou que a designa��o "Bt" resulta do nome da bact�ria "Bacillus thuringiensis". A toxina respons�vel pelo exterm�nio da broca (uma lagarta que causa elevados preju�zos nas colheitas de milho convencional) � uma prote�na codificada pelo gene "Cry1A" daquela bact�ria. Este gene � introduzido no ADN do milho, que passa a ser denominado "Bt", com a vantagem de permitir a redu��o o uso de pesticidas para combater aquela praga, que ataca o caule e espiga da planta. "não conhe�o nenhum investigador desta área que diga que esta tecnologia não pode ser utilizada", afirmou Pedro Fevereiro, especialista em Biotecnologia Vegetal. Pedro Fevereiro garantiu que a toxina que mata a broca "não tem quaisquer efeitos em termos de Saúde humana", sendo o milho GM produzido em Portugal destinado exclusivamente ao fabrico de ra��es para animais. "Esta tecnologia seguramente pode criar produtos prejudiciais se não tivermos os cuidados necess�rios", admitiu, no entanto, o presidente do CIB.
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