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Artigo do arquivo do Agroportal entre 1999 e 2014.

Manuel Castro e Brito sobre a OVIBEJA 30 anos
“A OVIBEJA é uma feira que não engana o visitante”

por Agroportal
02-04-2013 | 00:00
em Arquivo Agroportal
Tempo De Leitura: 19 mins
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 –  02-04-2013

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Manuel Castro e Brito sobre a OVIBEJA 30 anos
�A OVIBEJA � uma feira que não engana o visitante�

A menos de um m�s da 30� OVIBEJA, que se realiza de 24 a 28 de Abril, no Parque de Feiras e Exposi��es de Beja, está tudo preparado para a grande feira da ruralidade que, ao longo destas tr�s d�cadas se constituiu como uma janela para o interior do país. Com mais de 300 mil visitantes anuais e um n�mero de expositores que ronda o milhar, a OVIBEJA marca o calend�rio da regi�o e � um importante centro de neg�cios. Organizada pela ACOS � Agricultores do Sul o mundo rural está sempre presente e, nesta entrevista, Manuel Castro e Brito, presidente da Feira, considera que apesar da situa��o ser diferente de h� 30 anos ainda h� muito para fazer na defini��o de uma pol�tica agr�cola para o país.

A OVIBEJA está a�, mais uma vez, � porta. são 30 anos de OVIBEJA. Para tr�s h� j� hist�ria. Como � que vai ser esta 30� OVIBEJA?

Com 30 anos as pessoas e as coisas asseguram a sua personalidade cada vez mais e a OVIBEJA � uma feira, na verdadeira acep��o da palavra, que veio continuar uma feira que existia. não � nem uma exposi��o espec�fica de agricultura, nem uma feira regional ou uma feira apenas de com�rcio ou divertimentos. � tudo isso, tem todas essas especificidades em conjunto e esse foi o modelo que se encontrou e que se constituiu j� como a tradi��o desta feira.

Com 30 anos � j� uma feira madura�
Sim, � uma feira madura e muito conhecida no país todo e no estrangeiro, e � uma feira que não engana o visitante, que oferece uma quantidade de oportunidades a quem a visita e a quem aqui está a fazer neg�cio.

A OVIBEJA tem sido desde o in�cio organizada pela ACOS, uma organiza��o de agricultores e produtores pecu�rios, e � curioso que a feira se tenha afirmado em paralelo com a diminui��o do peso da agricultura na economia portuguesa.
Sem d�vida e teve a ver com o exerc�cio que foi feito de abrir a feira a toda a gente e trazer até aqui a informação do que se passa na actividade agr�cola e pecu�ria, mas não s�. Quisemos trazer para a feira Também aquilo que � a vida do interior do país, a vida do campo, a vida das aldeias, das pequenas cidades, com uma cultura muito pr�pria. A palavra cultura � cada vez mais abrangente hoje em dia, muito mais do que h� 30 anos atr�s�.

A OVIBEJA foi Também uma janela que se abriu para esta cultura e para estas viv�ncias do interior, da ruralidade?
Sim. A ideia foi essa e esse exerc�cio traz aqui muita gente, que tem curiosidade de saber o que � que se passa fora das grandes cidades. N�s sabemos que ultimamente tem havido uma grande publicidade � digamos assim � ao sector agr�cola e � agricultura que � uma actividade que se tem mantido. � uma actividade muito dif�cil, que requer muito investimento e que requer muito �know how�, muito saber t�cnico e muita experi�ncia. � Também um sector que a comunica��o social agora parece ter descoberto, mas que está c� desde sempre.

Mas tem sido importante essa descoberta medi�tica da agricultura?
H� alguma demagogia em volta desta propaganda � agricultura, que muitas vezes induz em erro. A agricultura nunca foi um grande neg�cio. � uma actividade que nunca foi especulativa e que deve ser encarada com seriedade e com bom senso.

Jovens agricultores t�m que ser acompanhados

No ano passado, segundo n�meros divulgados pela ministra da agricultura, ter-se-�o instalado cerca de oito jovens agricultores por dia em Portugal. Isto � positivo? são agricultores ou são apenas pessoas que v�m experimentar a actividade?
O que me aflige � que esses jovens podem não ter um acompanhamento efectivo no terreno. Podem ser jovens que se lembraram de vir para a agricultura, alguns atra�dos até pelo bucolismo da profissão, e que poder�o não levar, em muitos casos, os seus projectos até ao fim. Por isso, estando em causa Também fundos comunitários, toda esta situa��o deve ser encarada com muita seriedade.

Mas � sempre bom haver mais jovens agricultores. Ou não?
Sim, � uma notícia agrad�vel porque n�s, de facto, precisamos de mais jovens na agricultura. De qualquer modo, havendo a necessidade de renovar, por assim dizer, o sangue dos agricultores, será bom garantir aos mais velhos uma reforma digna e que nos programas comunitários o refor�o dessas reformas seja tido em conta, coisa que não acontece no nosso país, mas que � muito usual nos países da União Europeia.

Neste momento de crise temos ouvido repetidos apelos a que se aumente a produ��o nacional. Isto tem Também alterado a posi��o dos v�rios agentes relativamente � import�ncia da agricultura para a economia portuguesa?
H� uma grande mudan�a principalmente aqui na nossa regi�o com o regadio de Alqueva, mas � preciso notar que as grandes mudan�as requerem grandes investimentos e os investimentos t�m que ser seguros e planeados em tempo para que sejam vi�veis. E essa � uma questáo que n�s gostaríamos muito de ver abordada com mais bom senso por parte dos governos.

Tem faltado cr�dito para esses novos investimentos?
não h� cr�dito espec�fico para a agricultura. Quem quiser investir na agricultura terá que ter garantias � de prefer�ncia fora da agricultura � para conseguir algum cr�dito. Mas cada vez � mais dif�cil obter esse cr�dito e Também mais dif�cil pag�-lo porque os juros estáo a 10 por cento, ou seja, a Banca oferece juros para a agricultura do mesmo valor que oferece para uma actividade de consumo, individual, quase de luxo. Esse � um dos motivos porque o país não se desenvolve nem na agricultura, nem noutros sectores. A Banca, que tem muitas regalias e consegue ir buscar dinheiro a juros baixos, faz neg�cio com as empresas que, em geral, não conseguem pagar os juros actualmente no mercado e, na agricultura, vive-se uma situa��o muito complicada porque os investimentos no sector t�m uma amortiza��o a longo prazo.

Sobretudo estes investimentos ligados ao regadio de Alqueva?
Esses e outros, mas principalmente nos do regadio porque mudar do sequeiro para o regadio requer grandes investimentos e requer Também conhecimento.

Ser� dif�cil acabar Alqueva em 2015

Uma parte significativa de Alqueva está terminada. Pode-se dizer que a agricultura na regi�o Também j� está a mudar com a �gua de Alqueva?
está a mudar, embora o projecto de Alqueva se tenha atrasado e n�s temos aqui situa��es em que o investimento avanãou e continua-se � espera da �gua que não vem. Também aqui terá de haver uma atitude s�ria da parte deste governo em rela��o ao regadio de Alqueva.

O prazo de conclusão da obra mant�m-se para 2015?
está anunciado que sim, mas � um an�ncio que � feito por este governo. O que � certo � que j� estamos em 2013 e será dif�cil num ano e meio concluir o regadio de Alqueva, que neste momento s� está a regar metade do que se prev� que regue no fim do projecto.

Que tipo de culturas estáo a ser postas no terreno nestes novos regadios?
H� novos olivais, milho e Também outras culturas. não � f�cil concorrer com aqueles que fazem este tipo de culturas h� mais tempo do que n�s. � o caso dos pomares, das hort�colas, que constituem investimentos brutais e que requerem muitas infra-estruturas Também na transforma��o e na comercializa��o. O que estamos a fazer � com passos pequenos, mas seguros e, com todas as dificuldades que h�, este não � um momento para embandeirar em arco e fazer investimentos muito arriscados. O que interessa � que se ocupem as áreas irrigadas e dever� haver uma penaliza��o daqueles que tendo terra com regadio não o utilizem. Mas da� a grandes investimento, sem bases s�lidas, � muito complicado.

Contra a opini�o da Federa��o das Associa��es de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) a ministra da Agricultura entregou a gestáo da rede secund�ria de Alqueva � EDIA e não �s associa��es de regantes. O que � que está aqui em jogo?
Essa decisão � uma esp�cie de fen�meno porque o governo � e um governo de direita como temos agora – devia ter confian�a nos empres�rios, sobretudo quando nalguns campos, quanto a mim, faz uma pol�tica ultra-liberal. Todos temos ouvido que quanto menos Estado melhor Estado e o que se passa aqui na EDIA �, exactamente ao contrário, ou seja, o refor�o extraordin�rio duma estrutura que pertence a cem por cento ao Estado e ao governo, isto quando ao mesmo tempo no terreno existe uma grande experi�ncia, com mais de 50 anos, do trabalho das associa��es de regantes. O agricultor quer �gua de qualidade e quanto mais barata melhor, porque a �gua � um factor de produ��o que � caro, e não confia que uma empresa do Estado, com muitas pessoas e cujos dirigentes t�m muitas regalias, lhe possa pôr a �gua em condi��es e a bom pre�o. As associa��es de regantes t�m um �know how� muito superior � EDIA, que nunca geriu �gua e agora, para o fazer, vai contratar outras empresas particulares de gestáo da �gua.

Em causa está, sobretudo, o pre�o da �gua?
Exactamente. N�s até admitimos que, numa primeira fase, algumas associa��es de regantes que se constitu�ram recentemente, possam ser assessoradas pela EDIA, mas não compreendemos que a EDIA fique com todos os poderes, inclusivamente de escolher os agricultores que v�o participar numa esp�cie de conselho consultivo para acompanhar os trabalhos da empresa. Isto � uma coisa estranh�ssima, são poderes exacerbados, com a agravante de poderem escolher quem lhes vai auditar o trabalho. Estamos perante uma situa��o que s� nos lembra regimes passados. Esta solu��o nunca será boa para os agricultores e nunca será bom para este projecto de regadio do Alqueva. Ser� bom para alguns gestores, para algumas empresas, mas nunca para os interessados que são os agricultores.

No entender da FAABA, a EDIA deveria apenas manter-se apenas até � conclusão da obra de Alqueva?
A EDIA tem obriga��o de fazer a obra e tem a obriga��o de gerir a rede prim�ria e tudo o que seja mais do que isso será muito prejudicial para este projecto.

Quanto � reforma da PAC, que informações � que os agricultores t�m?
N�s não temos nenhuma informação, mas penso que o que se vai passar � um corte de verbas, porque se o or�amento da União Europeia está com problemas, uma vez que não h� solidariedade entre os Estados-membro, a pol�tica agr�cola comum que depende desse mesmo or�amento irá, por certo, Também ter problemas. Iremos receber menos apoios para a actividade agr�cola e pecu�ria, mas iremos Também receber menos apoios para o investimento e para o ambiente. � uma situa��o muito complicada que temos pela frente.

A agricultura portuguesa � competitiva por ela pr�pria?
A agricultura em Portugal nunca foi competitiva. Tem alguns sectores onde poder� ser competitiva e entre estes está o regadio, porque temos bons solos e bons climas nessas áreas, mas não � competitiva no geral e, por isso, terá que haver um acompanhamento muito importante pela parte nacional e pela parte comunitária para não abandonar o nosso territ�rio e para conseguir fixar – o que parece j� imposs�vel � algumas pessoas no interior do país.

O problema do interior � não haver aqui votos

Este Alentejo � muito diferente daquele que existia h� 30 anos quando se realizou a primeira OVIBEJA? Ou os problemas mant�m-se os mesmos?
Os problemas são iguais, mas a mentalidade das pessoas melhorou um pouco. A mentalidade de quem faz agricultura � demasiadamente conservadora e � preciso termos uma mentalidade mais aberta, mais tolerante e mais objectiva para tratarmos dos nossos assuntos. Também � preciso nunca nos esquecermos que a agricultura tem uma vertente social muito importante, porque sem pessoas não h� agricultura., como Também não haver� pessoas se não houver agricultura, porque todos temos que comer. De qualquer modo, nos �ltimos 30 anos progrediu-se bastante, Também porque os mais novos t�m j� um bom conhecimento deste sector.

Mas olhando para os problemas da regi�o eles mant�m-se. Todos os dias muita gente abandona o Alentejo, não h� emprego, a regi�o continua a perder popula��o�
Nos �ltimos 50 ou 60 anos j� perdemos mais de metade da popula��o e esta � uma realidade que envolve responsabilidades de todos, principalmente dos pol�ticos que t�m tido uma atitude muito demag�gica para com a agricultura e para com as gentes do interior. No interior não h� votos, � este o problema, e enquanto houver esta mentalidade contabil�stica dos votos nada irá acontecer de bom para o interior do país, mas Também para o país em geral. E pormos os nossos cr�ditos em m�os alheias, em pessoas que pensam muito no umbigo e em toda esta altern�ncia de poderes, que vai dar ao mesmo, a que temos assistido nos �ltimos 30 anos �, de facto, horr�vel. Hoje vemos pessoas que tiveram todos os poderes nas m�os, que se aproveitaram deles para proveito pr�prio e a quem não acontece nada por isso.

E muitos desses pol�ticos t�m passado aqui pela OVIBEJA�
A OVIBEJA sempre foi muito popular, nunca foi elitista e penso que nunca irá ser. H� aqui a sensibilidade de que os pol�ticos, alguns pol�ticos, não são todos felizmente, muitas vezes estáo a mais na OVIBEJA, como estáo a mais na governa��o do país.

Este ano, necessariamente, a OVIBEJA vai ser marcada pela presença de pol�ticos dos v�rios quadrantes?
Penso que sim. N�s recebemos aqui a maior parte dos pol�ticos com uma grande satisfa��o.

�gua, Azeite e Vinho em destaque na OVIBEJA

Relativamente a esta 30� OVIBEJA. A �gua, o vinho e o azeite v�o estar em destaque. são os l�quidos preciosos do Alentejo?
Também são. H� muita gente a ganhar a vida com o azeite e com o vinho, não apenas os agricultores que se dedicam a isso, mas todo o tecido social envolvente. Muita gente que tem oficinas, que tem neg�cios ligados ao sector da agricultura, etc. � um tema que está na actualidade, tal co mo a �gua que todos temos que pensar em gerir da melhor maneira, poupar, preservar a sua qualidade e que essa � uma grande preocupa��o que todos deveremos ter.

Este ano assinala-se o �Ano Internacional da Coopera��o pela �gua�.
Sim, em que se apela a uma melhor gestáo da �gua e por isso faremos aqui na OVIBEJA algumas manifesta��es acerca desse assunto.

Pelo que se sabe, esta OVIBEJA vai ser Também marcada pela instala��o no espaço da feira de um monumento � Ovelha, o s�mbolo da ACOS, que esteve na base da actual associa��o Agricultores do Sul.
A ACOS come�ou como uma associa��o de criadores de ovinos e os seus associados eram unicamente os criadores de ovinos. A ACOS hoje tem várias vertentes da pecu�ria e da agricultura em geral e isso � importante porque se aproveitou uma din�mica j� existente para se ir um pouco mais longe. Mas recordamos sempre os nossos princ�pios, a forma como come��mos. Infelizmente o sector dos ovinos e caprinos � dos sectores que mais t�m diminu�do no nosso país. Também por isso iremos fazer uma homenagem com uma escultura que representa os princ�pios da associa��o e �, de facto, uma ovelha. Vai ficar mesmo em frente do Pavilh�o Multiusos, que � propriedade da ACOS.

Ant�nio Zambujo, Virgem Suta e Xutos e Pontap�s na OVIBEJA

Outro dado importante � que, ao nível. dos espect�culos, a OVIBEJA para estas comemora��es dos 30 anos apostou nalguns artistas locais de grande sucesso: Ant�nio Zambujo e Virgem Suta. Foi propositado ou aconteceu assim?
Foi propositado porque n�s sentimo-nos Também muito orgulhosos daqueles que conseguem vencer e que são aqui da nossa terra. Estes são dois exemplos que temos que ter em conta e que este ano estáo na OVIBEJA de pleno direito. � uma alegria podermos contar com eles, mas Também com os Xutos e Pontap�s, Buraka Som Sistema ou os The Gift.

Quando a organiza��o da Feira pensa a OVIBEJA pensam-na para diversos públicos ou h� espaços preparados para públicos em particular?
H� espaços para toda a gente. No que diz respeito aos espect�culos, pensamos nos mais novos, daqueles que � gera��o ap�s gera��o � v�m acompanhando as ovinoites, que j� se tornou um termo popular nascido aqui na OVIBEJA. A juventude tem aqui um lugar muito importante e, ao longo de todos estes anos, aqueles que eram mais jovens e que agora são menos jovens continuam a vir � OVIBEJA.

Estamos a um m�s da OVIBEJA e num ambiente de crise econ�mica. Houve uma boa recep��o por parte dos expositores � reserva de espaços?
Curiosamente e, talvez, sem grande explica��o, temos muito mais espaços reservados do que no ano passado. Este ano a OVIBEJA vai ser uma grande feira, vamos ver se conseguimos alojar todos os expositores que nos procuram. E se perguntarmos �s pessoas que aqui se dedicam mais � organiza��o da feira sobre a explica��o para haver mais expositores, embora haja crise, o que dizem � que h� uma grande procura de informação online e que a internet desempenha um grande papel na divulga��o da feira.

Os novos espaços da Internet, nomeadamente as redes sociais, são j� canais privilegiados para a divulga��o da OVIBEJA?
Sem d�vida. E esses novos modos de fazer neg�cios são muito importantes e t�m influ�do muito Também no sucesso da OVIBEJA.

Muitas feiras transformaram-se em meras montras expositivas. Mas a OVIBEJA mant�m-se como um espaço de neg�cio. Essa caracterástica continua a ser importante?
A OVIBEJA � uma feira de neg�cios, de todos os sectores, e pretendemos mant�-la assim, porque isso � muito importante para esta regi�o e para esta cidade, cuja popula��o estima muito a feira. �s vezes não se pode dizer o mesmo dos pol�ticos que temos aqui na cidade e que t�m tido sempre um complexo relativamente ao sucesso do projecto que � a OVIBEJA, aliado, muitas vezes, ao insucesso pol�tico de pessoas que aparecem aqui e que esquecem que � preciso contar com o povo. O povo � que manda na OVIBEJA.

A OVIBEJA assinala os 30 anos. Daqui a 30 anos de que feira se poder� falar? Justificar-se-� uma feira deste tipo ou ela evoluirá noutro sentido?
A OVIBEJA vem no seguimento da Feira de Maio, cujo foral data do s�culo XV, e daqui a mais 30 ou 300 anos continuar� a haver, com certeza, uma grande feira em Beja. Agora chama-se OVIBEJA, j� se chamou Feira de Maio e poder� vir a chamar-se qualquer outra coisa. Mas o espôrito vai continuar de certeza absoluta.

Fonte:  ACOS


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