Antigo autarca de Ponte de Lima desenhou um plano estratégico para o desenvolvimento da região que passa pelo menor investimento em meios de combate a incêndios e o troca por rebanhos.
O antigo secretário de Estado das Florestas e presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Daniel Campelo, apresentou um documento que intitulou de “Alto Minho, que futuro?” e no qual apresenta propostas de desenvolvimento daquela região. No seu entender, o desenvolvimento do Alto Minho passa pelas florestas, montanhas, pastores, educação e turismo. E por apoios estatais.
O anterior autarca partilhou o documento com os autarcas da região, como um plano a que devem tomar atenção, principalmente num ano de eleições autárquicas e no qual os fundos europeus prometem a possibilidade de aplicar fundos para reformas.
Campelo defende que uma das principais alterações deve passar pela valorização do pastoreio nas montanhas do Alto Minho. O centrista considera que apostar em rebanhos e pastores contribui ao mesmo tempo para fomentar a economia local e prevenir os incêndios. No documento que apresentou aos autarcas do Norte, o político licenciado pelo Instituto Superior de Agronomia refere que seria possível poupar dinheiro se em vez de se apostar no combate ao incêndio, se apostasse na prevenção.
“Veja-se, por exemplo, o caso dos incêndios florestais em que os Governos não têm tido a coragem, nem a motivação, para reconhecer o erro do investimento gigantesco nos meios aéreos e no material de combate, respondendo à tragédia com mais dinheiro para
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