Segundo Philip Martin, professor da Universidade da Califórnia, em maioria dos países, 50% dos trabalhadores agrícolas vivem em baixos rendimentos, enquanto que 5% representa uma classe média alta. “Não sei se as pessoas têm noção das condições em que este trabalho é feito atualmente”, frisou durante a sua intervenção na terceira conferência do ciclo “Conhecer para Decidir, Planear para Agir”, esta quarta-feira, promovido pela Lusomorango e pela Universidade Católica Portuguesa, na qual o Jornal Económico é media partner.
A agricultura continua a ser um grande empregador nos dias de hoje. Segundo os dados apresentados, esta quarta-feira, por Philip Martin, professor e investigador da Universidade da Califórnia, 884 milhões ou 27% dos 3,3 mil milhões de trabalhadores do mundo trabalham neste sector.
Nos Estados Unidos, 20% das quintas de grande produção empregam mais de 75% dos empregadores no país, sendo que “muitos são imigrantes”. Em Portugal, estima-se que trabalhem atualmente nas regiões do Algarve e do Alentejo cerca de 30 mil trabalhadores agrícolas imigrantes. Deste valor, sabe-se que 12 mil trabalham em Beja, segundo dados