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– 12-11-2007 |
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Madeira: Industriais pedem ao Governo apoio para importa��o de matéria-prima a fim de manterem competitividadeOs industriais do sector da madeira v�o pedir apoio ao Governo portugu�s para poderem importar matéria-prima, como forma de garantir a sua continuidade, disse hoje em Guimar�es o presidente da AIMMP, Associa��o das Ind�strias de Madeira e Mobili�rio de Portugal. Fernando Rolin adiantou que a escassez de madeira em Portugal vai obrigar os industriais do ramo, quer do mobili�rio, das serra��es ou do fabrico de pain�is, a recorrer � importa��o como forma de estabilizar os pre�os e poderem competir no mercado global. O industrial falava em confer�ncia de imprensa no final da Assembleia Geral da CEI-Bois, a confedera��o europeia de associa��es do sector, e em que participaram o secret�rio de Estado da Ind�stria, Castro Guerra e o presidente do organismo, Mikael Eliasson. Fernando Rolin referiu que a importa��o de madeira de países como os escandinavos, onde existe em excesso, implica elevados custos de transporte, que não podem ser suportados na �ntegra pelo sector. Adiantou, por isso, que vai solicitar ao Governo "o estudo de medidas que possam subsidiar o transporte da madeira", sublinhando que, estáo em causa dezenas de empresas do sector, com um papel relevante em toda a fileira florestal. Em resposta � questáo levantada pelo presidente da AIMMP, o governante limitou-se a recordar que o sector dispor�, a partir de quinta-feira dos instrumentos de apoio ao investimento do novo QREN, avisando, por�m, que privilegiam a Inovação e a requalifica��o dos recursos humanos. "A concorr�ncia no mercado global está a� e � salutar para as empresas e para a economia", sublinhou. Na interven��o que havia feito na sessão de encerramento da reuni�o, o Secret�rio de Estado havia frisou que "em economia de mercado, o sistema de pre�os � o melhor mecanismo para afectar um recurso de utiliza��es m�ltiplas aos usos alternativos associados aos padr�es de procura das várias ind�strias consumidoras". "Pol�ticas públicas voluntaristas, que interfiram directamente nos pre�os da madeira ou, indirectamente, nos pre�os dos bens e serviços que a utilizem podem ser geradoras de inefici�ncias na aloca��o da madeira aos melhores usos alternativos", sustentou. � margem da conversa com os jornalistas, os dirigentes da AIMMP manifestaram-se descontentes com a incompreensão do Governo, sublinhando que não querem subsídios a fundo perdido, mas, por exemplo, que o Governo avalize opera��es financeiras de importa��o. "As empresas não t�m capacidade para importa��es de v�rios milhões de euros, pelo que precisam do aval do Estado", acentuam. Os industriais avisam que, "se assim não for, haver� muitas mais empresas a fechar, com os consequentes custos sociais e para o pr�prio Or�amento de Estado". Consideram, por outro lado, haver um "tratamento desigual" face as grandes empresas, lembrando o caso do aval dado � Portucel, de 900 milhões de euros para a compra de equipamento. "Se h� para os grandes, porque � que não h� para os pequenos?", interrogam-se. Os industriais lamentam ainda que não haja uma verdadeira pol�tica integrada para o sector, frisando que h� cada vez menos floresta em Portugal devido aos inc�ndios". "Dizem-nos agora que a área ardida diminuiu, mas, a verdade � que os pinheiros nascidos h� cinco anos, depois dos grandes inc�ndios da d�cada, voltam agora a arder, ainda pequenos", apontam. Segundo Fernando Rolin, o sector industrial das madeiras envolve 7.500 empresas, com 77 mil trabalhadores, sendo respons�vel por 5,6 por cento do PIB e por 11,6 por cento das exporta��es.
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