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– 20-03-2008 |
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Madeira: Governo Regional proceder� a expropria��es, se necess�rio, para proteger a florestaO Governo Regional da Madeira vai mesmo avan�ar, se necess�rio, com processos de expropria��o de terrenos florestais cujos propriet�rios não estejam a fazer os necess�rios trabalhos de conserva��o, foi ontem anunciado. De acordo com o director regional das Florestas, Rocha da Silva, que falava no ambito de uma plantação de �rvores nas serras de Santo Ant�nio alusiva � comemora��o do Dia Mundial da Floresta que se assinala sexta-feira, a prioridade do executivo "� o di�logo e que prefere, como está sendo feito neste caso concreto, o arrendamento das parcelas". "Acontece � que muitas vezes, nas parcelas florestais, por vezes nem sequer existem interlocutores e a� não h� outra possibilidade, os terrenos estáo abandonados e sucedem-se os inc�ndios e a prolifera��o de combust�veis e de plantas nefastas", disse. O respons�vel manifestou satisfa��o pelo panorama da floresta madeirense, enumerando diversas situa��es: "� falta de n�meros concretos, temos uma perspectiva das imagens via satélite que mostra uma mancha verde na ilha mais significativa do que h� alguns anos". "A floresta laurissilva, patrim�nio natural mundial da UNESCO que, em 1972, ocupava 12 por cento da mancha florestal, cresceu hoje para os 17 por cento e estas serras de Santo Ant�nio e são Roque, sobranceiras ao Funchal e que h� uma d�cada eram aut�nticos desertos, estáo a tornar-se verdes", salientou. Nestas serras, situadas a bem mais de mil metros de altitude, acrescentou, "procedeu-se a um aumento da área arborizada em cerca de 410 hectares e � plantação de 426 mil plantas, complementada por 7,6 quil�metros de novos acessos e pela constru��o de sete pontos de �gua". O governante disse, Também, que no Paul da Serra foram feitas novas plantações (40 hectares) e que no per�metro florestal do Poiso, que estava sendo atacado por plantas hostis, t�m sido plantadas �rvores end�genas. Para o ge�grafo e ex-vereador da C�mara Municipal do Funchal Raimundo Quintal, habitual interventor em questáes ambientais, "realmente tem havido um crescimento na mancha florestal da Regi�o, tanto na laurissilva como no esfor�o de reflorestar as serras de Santo Ant�nio e são Roque". "O facto de o gado ter sido retirado das serras foi muito importante para esta última situa��o", lembrou, alertando, contudo, para o caso das serras do Fanal, no norte da ilha da Madeira, "onde o gado bovino ainda pasta � vontade". Em declarações � Agência Lusa, recordou Também o trabalho desenvolvido pela Associa��o Amigos do Parque Ecol�gico e disse que "deviam haver mais associa��es do g�nero, que surgissem não somente para falar e denunciar situa��es menos boas, mas que fossem intervenientes no terreno". Pronunciou-se, Também, sobre a necessidade de "as autoridades tentarem divulgar e sensibilizar mais os propriet�rios para os programas comunitários, apoiados pelo Governo Regional, para a manuten��o e recupera��o das suas parcelas florestais, na criação de riqueza nos sectores h�dricos e de oxigena��o da atmosfera, factores fundamentais numa altura em que as altera��es clim�ticas são um factor j� muito sentido". Raimundo Quintal concordou com a ideia de que a expansão urbana a sul da ilha tem perturbado a floresta, mas disse que "os Planos Directores Municipais devem ser aplicados", e lamentou a fraca precipita��o ocorrida nestes �ltimos Outono e Inverno.
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