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– 22-04-2004 |
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M�dio Tejo : Semin�rio reflecte sobre consequ�ncias do abandono das terrasAbrantes, Santar�m, 21 Abr O semin�rio está a ser organizado pelo Parque Arqueol�gico e Ambiental do M�dio Tejo (PAAMT), criado h� um ano para coordenar ac��es em torno desta tem�tica, congregando duas dezenas de entidades, entre as quais oito autarquias, várias organizações não governamentais e o Instituto Polit�cnico de Tomar (IPT). Esta "experi�ncia completamente nova e relativamente in�dita" em Portugal "chamou a aten��o da UNESCO", disse � Agência Lusa um dos promotores do projecto. Segundo Luiz Oosterbeek, director do Museu de Arte e Pr�-Hist�ria de Ma��o e docente do IPT, o semin�rio "A Agricultura na Cidade", agendado para 09 de Maio, Dia da Europa, em Tomar, vai contar com o apoio e a presença da Unidade de Gestáo do Território da Comissão Europeia e da Direc��o Geral do Patrim�nio Cultural da UNESCO. Ser� um "desafio" �s pessoas que, "em diversos contextos e funções, t�m contribu�do para a afirma��o da regi�o", para pensarem em conjunto no futuro de uma zona que sofre de graves problemas demogr�ficos, adiantou. Lu�s Mota Figueira, director do Museu Agr�cola de Riachos (Torres Novas) e docente do IPT, disse, por seu turno, � Lusa que o encontro constitui "uma nova proposta de ver o territ�rio e as pessoas". Existe a convic��o de que "não h� crescimento econ�mico se não existir um aspecto demogr�fico positivo e estamos a ver que h� uma demografia com graves problemas de nivelamento", sustentou. além da perspectiva hist�rica sobre a introdu��o da agricultura, na regi�o h� 7.000 anos, e da perspectiva etnogr�fica, o semin�rio abordar� aspectos que t�m a ver com o desenvolvimento desta área geogr�fica, sendo antecedido, nos dias 07 e 08, de uma componente de visita a locais da regi�o relacionados com os temas em debate. Partindo da perspectiva de que "nunca existiu um verdadeiro div�rcio entre a agricultura e a cidade" e de que "sempre que a agricultura entrou em crise, a cidade decaiu", Luiz Oosterbeek defendeu ser preciso debater as implica��es do abandono das terras. A agricultura nunca será substitu�da pela ind�stria ou pelos serviços como factores de emprego e desenvolvimento, porque sem ela não h� popula��o nem m�o-de-obra, adiantou. Em vez de um congresso "para definir linhas de ac��o imediata", a equipa que tem vindo a dar corpo ao PAAMT decidiu organizar um semin�rio no qual participem os l�deres locais com o objectivo de encontrar dois ou tr�s temas "em que valha a pena o investimento em conhecimento", disse ainda. A criação do PAAMT, dotado de um grupo t�cnico, vem, no entender de Lu�s Figueira, trazer � regi�o um instrumento de apoio aos decisores pol�ticos, inserindo-se nesse ambito a realiza��o do semin�rio. Luiz Oosterbeek salientou que a alian�a entre autarquias, organizações não governamentais e instituições de ensino visou criar um servi�o que vai da coordena��o de ac��es de invent�rio e estudo � conserva��o, valoriza��o e divulga��o do patrim�nio arqueol�gico e ambiental, não s� do M�dio Tejo mas numa perspectiva que visa abranger Também as Beiras e a Estremadura. Como exemplo pr�tico do trabalho que o grupo t�cnico do PAAMT j� desenvolveu, Lu�s Oosterbeek apontou o invent�rio de toda a área ardida na regi�o no �ltimo Ver�o (33 por cento da área total ardida em Portugal em 2003), conclu�do pela equipa em Novembro, "quando o Ministério da Agricultura ainda não iniciou esse trabalho no resto do país". Por outro lado, o PAAMT tem j� dispon�veis um conjunto de iniciativas de car�cter l�dico e formativo, destinadas �s escolas e � popula��o em geral, como as "aulas no parque", "viver e experimentar o passado", "passeios no parque" e "o parque vai � escola". Realiza ainda anualmente campanhas de escava��o e prospec��o de s�tios arqueol�gicos e de cartografia e suporta uma biblioteca especializada de Hist�ria, Arqueologia e Arte Pr�- Hist�rica, com p�los em Ma��o e na Barquinha.
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