A fruta de produção nacional do Grupo Luís Vicente vai passar a ser comercializada com a marca Maria, apresentada hoje, 6 de Fevereiro, na feira internacional Fruit Logistica, que decorre em Berlim até 8 de Fevereiro. Esta marca será usada tanto no mercado nacional como nos mercados externos, sendo que «as únicas condições» para ser usada serão a fruta «ter qualidade e ser made in Portugal», explica a empresa em comunicado.
A fruta produzida em Portugal comercializada pelo Grupo Luís Vicente consiste em pêra Rocha, maçã, ameixa, pêssego, nectarina, dióspiro e marmelo. Com esta nova marca, a empresa visa «reforçar a presença da fruta nacional em mercados como o Brasil, Canadá, Estados Unidos, Marrocos, Angola e mercados da Europa, abordando também novas geografias, como Colômbia e México», sendo que «também estará presente em força no mercado nacional, para mostrar aos portugueses que temos paixão pelo que é nosso e tem qualidade», salienta Miguel Barbosa, director-geral da Luís Vicente SA.
Segundo Miguel Barbosa, a marca Maria «traduz a nossa paixão pela fruta portuguesa». «A marca nasce da nossa vontade em nos assumirmos como a empresa de referência da produção nacional. Ainda não tínhamos uma marca que agregasse todas as frutas que produzimos no nosso território e a Maria é a oportunidade para nos apresentarmos como produtores de fruta intrinsecamente portuguesa, com todas as características que são reconhecidas à produção nacional: frescura, qualidade, sabor, respeito pela natureza.»
Na Fruit Logistica, o Grupo Luís Vicente está presente com um stand de 70 metros quadrados, a sua maior participação até agora nesta feira. O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, esteve presente no lançamento da marca, que terá o branding “Maria – Frescura Portuguesa” (“Maria – Portuguese Freshness”, na versão internacional).
Actualmente, a Luís Vicente produz e comercializa mais de 70.000 toneladas de frutas e legumes em todo o Mundo e a exportação representa 25% do volume de negócios do grupo – o qual totalizou 75 milhões de euros em 2018. A empresa explica que «Brasil, mercados europeus, Marrocos e Angola são os principais destinos da fruta do grupo, incluindo a de produção nacional – que, com a Maria, ganha agora capacidade de diferenciação perante a concorrência».
A marca «surgiu por ser um nome muito português, facilmente associável a Portugal e, também por isso, tem um forte apelo junto dos mercados lusófonos, da saudade», indica Miguel Barbosa. «Ao mesmo tempo, não é um nome estranho para os países anglo-saxónicos. Queremos apresentar a nossa Maria como uma fruta madura, atrevida, sedutora, fruto da paixão. Que é como os consumidores vêem a produção nacional: ser português pesa na decisão dos consumidores, em todos os mercados onde estamos presentes.»