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– 18-04-2008 |
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Lobo ib�rico não pode ser esquecido na constru��o de infra-estruturasTr�s centenas de lobos sobrevivem em territ�rio portugu�s, um n�mero que poder� reduzir se estes animais forem "esquecidos" no planeamento da constru��o de auto-estradas, parques e�licos e barragens, alertou o presidente do Grupo Lobo. Francisco Petrucci-Fonseca disse � Agência Lusa haver uma grande preocupa��o com o impacto que estas grandes infra-estruturas t�m nos territ�rios habitados pelo lobo ib�rico, uma vez que levam a que "a sua área de distribui��o esteja mais fragmentada". Com o objectivo de debater as medidas a tomar para que estes grandes predadores carn�voros possam viver ao lado do progresso, realiza-se sexta-feira, em Lamego, a confer�ncia "Grandes Infra-Estruturas & Conserva��o do Lobo", integrada numa reuni�o de trabalho do Projecto Life Coex, que junta representantes de Portugal, Espanha, Fran�a, It�lia, Gr�cia e Cro�cia. Segundo o presidente do Grupo Lobo, estas infra-estruturas "estáo a ter um impacto no territ�rio que o lobo ainda ocupa", e deu como exemplo a regi�o de Vila Real, devido � constru��o de estradas e parques e�licos. "H� alcateias na zona de Vila Real que j� desapareceram nos �ltimos dois anos. E a constru��o das barragens do T�mega será mais um problema", avisou. Por isso, afirmou que o novo desafio para a conserva��o do lobo � que estas novas infra-estruturas tenham em conta a sua exist�ncia, criando, por exemplo, no caso das auto-estradas, passagens superiores ou t�neis que "aumentem a permeabilidade" a esta e outras especies, como cor�os e veados. Francisco Petrucci-Fonseca contou que, a Norte do Rio Douro, duas auto-estradas "j� incorporaram muito do conhecimento que existe sobre os lobos", mas que estes foram esquecidos em muitas obras. "Os Governos deviam ter acautelado estas situa��es mais a tempo. E, muitas vezes, as coisas que se fazem � o m�nimo que se pode fazer", lamentou. No que respeita aos parques e�licos, o dirigente do Grupo Lobo defendeu "a renaturaliza��o dos caminhos criados para a sua constru��o", uma vez que se situam em serras "onde os lobos antes encontravam abrigo, porque as pessoas não iam para l�". Hoje, os parques e�licos são uma esp�cie de pontos tur�sticos, e "aos fins-de-semana h� uma quantidade de tr�nsito surpreendente", contou. Apontou como exemplo as boas pr�ticas da Cro�cia, que v�o ser dadas a conhecer durante a confer�ncia, onde estar�o Também representantes de empresas de avalia��o de impactes ambientais e de explora��o de parques e�licos, além de investigadores de v�rios países. Francisco Petrucci-Fonseca lembrou que "os homens � que se estáo a intrometer no habitat dos lobos" e, por isso, h� que planear as obras sem os esquecer. Na Pen�nsula Ib�rica haver� ainda cerca de 2.000 lobos, 300 dos quais em Portugal, na regi�o fronteiri�a dos distritos de Viana do Castelo e de Braga, prov�ncia de Tr�s-os-Montes e parte dos distritos de Aveiro, Viseu e Guarda. "Estamos muito preocupados com a popula��o de lobos a Sul do Douro", disse � Lusa o presidente do Grupo Lobo, explicando que a grande maioria vive a Norte do Douro, havendo apenas "20 a 30" a Sul, nomeadamente nas Serras de Arada, Montemuro e Leomil, até aos concelhos de Penedono e Trancoso. No entanto, no s�culo XIX os lobos eram numerosos em Portugal, distribuindo-se por todo o territ�rio nacional, sendo que, em 1910, j� se notava o decl�nio. "Apesar do actual estatuto de conserva��o do lobo, os estudos até agora realizados sugerem que a popula��o lupina em Portugal continua em regressão", alerta o Grupo Lobo no seu s�tio da Internet, justificando que as causas do decl�nio do lobo são a persegui��o directa, o exterm�nio das suas presas selvagens (veado e cor�o) e, actualmente, a fragmenta��o e destrui��o do habitat e o aumento do n�mero de c�es abandonados que com eles competem na procura de alimento. O Grupo Lobo � uma associa��o não governamental criada em 1985, que luta pela conserva��o do lobo e do seu ecossistema em Portugal, contando actualmente com 1.250 associados.
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