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– 06-11-2007 |
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Lince-ib�rico: Centro Nacional de Reprodu��o em Cativeiro poder� estar activo no final de 2008Portugal poder� receber os primeiros linces ib�ricos no Centro Nacional de Reprodu��o em Cativeiro, que está a ser desenvolvido em Silves, j� a partir do final do próximo ano, assegurou ontem o secret�rio de Estado do Ambiente. "Depende do acordo com Espanha e da disponibilidade do centro de Do�ana (em Espanha), mas n�s temos condi��es para os receber a partir de finais de 2008, in�cio de 2009", altura em que o centro dever� estar terminado, esclareceu Humberto Rosa, � margem da apresentação do plano de ac��o para a conserva��o do lince-ib�rico. O plano contempla para o Centro a ser constru�do em Silves uma capacidade para 16 animais. Quanto � liberta��o dos primeiros animais na natureza, o secret�rio de Estado referiu que esse � um processo mais demorado, que ainda dever� levar alguns anos. "não vamos ter pressa. Primeiro o centro de reprodu��o tem de estar a funcionar e depois h� uma outra etapa, que � uma reintrodu��o experimental e para isso temos que encontrar um local em semi-cativeiro, onde possamos observar se os linces criados em cativeiro se adaptam bem � natureza", explicou. Este foi o primeiro plano de ac��o apresentado para a conserva��o do lince-ib�rico e inclui um conjunto de ac��es que visam "garantir que o lince-ib�rico possa ter condi��es para voltar � natureza". Questionado sobre a incapacidade do Governo de impedir o desaparecimento da esp�cie no territ�rio nacional, Humberto Rosa lembrou que foi um conjunto de factores que conduziram a esta situa��o, nomeadamente o decl�nio do coelho bravo, principal fonte de alimenta��o do lince. "O lince � hiperdependente do coelho bravo, que Também declinou. As duas especies andam a par", acrescentou. Em Sevilha, o ministro do Ambiente Francisco Nunes Correia assinou ontem o Pacto Ib�rico para o Lince, assinalando no seu discurso "os esfor�os que t�m sido desenvolvidos para dotar o programa ib�rico de salvaguarda e recupera��o do lince-ib�rico dos compromissos pol�ticos que permitam a sua concretização". A 31 de Agosto foi assinado em Lisboa o "Acordo de Coopera��o entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha relativo ao programa de reprodu��o em cativeiro do lince-ib�rico", no qual ficou estabelecido que o Centro Nacional de Reprodu��o em Cativeiro de Silves vai integrar a rede de centros de reprodu��o em cativeiro do programa ib�rico. Em Espanha, o ministro não deixou Também de referir a apresentação do plano de ac��o para a conserva��o do lince-ib�rico nacional, ressalvando que este representa "uma resposta a um compromisso que Portugal assumiu junto de instituições internacionais". "O plano será desenvolvido com base numa parceria envolvendo diferentes autoridades e organismos públicos com responsabilidades na gestáo do territ�rio, o sector privado, as instituições de investiga��o e as organizações governamentais para a defesa do Ambiente", explicou Francisco Nunes Correia. Em Lisboa o secret�rio de Estado do Ambiente secundou as ideias expressas pelo ministro, afirmando que "a conserva��o da natureza não se faz s� com o Instituto de Conserva��o da Natureza e da Biodiversidade, faz-se com parceiros sociais", real�ando a exist�ncia de "medidas agro-ambientais que compensem a protec��o do lince" Humberto Rosa adiantou ainda que o novo plano prev� a ced�ncia de algumas compensa��es aos propriet�rios de terrenos em zonas de habitat dos linces, com vista � sua preserva��o. O plano de ac��o tem como objectivos operacionais "conservar os habitats favor�veis � esp�cie e ao coelho-bravo", "minimizar as causas não-naturais de mortalidade", "contribuir para o cumprimento dos objectivos do programa ib�rico de reprodu��o em cativeiro através da implementa��o de um centro exclusivo para este fim em Portugal", "aumentar a consci�ncia sobre a problem�tica da conserva��o do lince", e "estabelecer um sistema cont�nuo de monitoriza��o e de vigil�ncia populacional do lince em Portugal". O plano prev� o desenvolvimento de ac��es entre 2008 e 2012 e actualiza��es em cada cinco anos, de acordo com os conhecimentos obtidos relativamente � esp�cie. Actualmente estima-se que existam pouco mais de uma centena de linces-ib�ricos situados em apenas duas zonas de Espanha.
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