|
|
|
|
[ Página inicial ] [ Direct�rio ] [ Agronotícias ] [ Pesquisar ] [ Opini�o ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ] |
– 13-03-2008 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Leite: Jaime Silva acredita que Portugal vai resistir � liberaliza��o no sectorO ministro da Agricultura, Jaime Silva, manifestou ontem confian�a na resist�ncia do sector leiteiro portugu�s � liberaliza��o da produ��o de leite na União Europeia, prevista para 2015. "Acho que temos de ter confian�a. O sector leiteiro não vai acabar. Resistimos � maior liberaliza��o que se verificou em 1986, com a adesão � UE, pelo que acredito que até 2015 o sector se adapte", disse � agência Lusa Jaime Silva. O Parlamento Europeu deu ontem parecer favor�vel a uma proposta apresentada em Dezembro pela Comissão Europeia de aumento de dois por cento nas quotas leiteiras para a campanha 2008/09, que come�a a 01 de Abril. Para Portugal, este aumento significa que o país poder� aumentar voluntariamente a sua produ��o de leite em 38.971 toneladas, para um total de 1.987.521 toneladas. Este aumento, de acordo com o sector, não reproduzirá qualquer efeito no incentivo � produ��o de leite em Portugal, servindo apenas os interesses dos grandes produtores, como a Alemanha, a Holanda ou a Inglaterra, que "inundar�o" a restante Europa, incluindo Portugal, com o seu produto. Em declarações � Lusa, o presidente da Leicar – Associa��o dos Produtores de Leite e Carne, Jos� Oliveira, defendeu que o sistema de quotas "protege todos os países produtores de leite", e a sua aboli��o, prevista para 2015, poder� significar "o fim da produ��o" em Portugal. Para o ministro da Agricultura, este receio � infundado, porque o sector j� deu provas de adapta��o a novas condi��es de mercado. "A Lactogal até se internacionalizou", sublinhou Jaime Silva, frisando que, contudo, vai defender no Conselho Europeu da Agricultura "um aumento muito gradual das quotas", para que o sector tenha tempo de se adaptar � liberaliza��o. Jaime Silva precisou que o Parlamento Europeu "não aprovou", mas sim "deu um parecer" sobre a proposta de aumento de dois por cento nas quotas leiteiras, dado que a última palavra caber� ao Conselho Europeu da Agricultura. "O Conselho está muito dividido entre aqueles que defendem um aumento de dois por cento e um outro grupo de países que querem um aumento das quotas muito maior. Eu inclino-me para um aumento limitado e muito gradual", afirmou. Segundo o ministro portugu�s, h� países, como a It�lia, Fran�a e Holanda, que querem a liberaliza��o, porque t�m uma grande capacidade de produ��o e sistematicamente pagam multas por excederem as quotas. "Por exemplo, a Pol�nia quer um aumento de cinco por cento", disse. Jaime Silva salientou que o aumento das quotas tem Também a vantagem de "travar o aumento do pre�o do leite". "Entre Janeiro e Dezembro do ano passado, o pre�o do leite em Portugal aumentou 36 por cento. Foi bom que tivesse aumentado, porque esteve 10 anos sem altera��o, mas não podemos ter todos os anos grandes subidas num produto important�ssimo como � o leite", real�ou. O ministro desvalorizou o facto de o n�mero de produtores portugueses de leite ter baixado de 80 mil para 12 mil nos �ltimos 12 anos, sublinhando que essa redu��o � consequ�ncia da evolu��o do sector, que exige actualmente menos produtores e de maior dimensão. De acordo com os dados da Confedera��o da Agricultura Portuguesa (CAP), na campanha de 2005/06 cerca de 2.625 produtores abandonaram o sector e na última (2006/07) foram mais 2.000 a faz�-lo. "� preciso que Portugal segure as quotas, porque o seu fim significar� a selva", disse � Lusa Jo�o Dinis, da Confedera��o Nacional de Agricultura (CNA).
|
[ Página inicial ] [ Direct�rio ] [ Agronotícias ] [ Pesquisar ] [ Opini�o ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ] |
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post