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– 05-06-2008 |
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Leite: Cadeia de supermercados Lidl cede aos produtores em greveA cadeia de supermercados Lidl anunciou ontem � noite ter concedido aos produtores de leite em greve um aumento de 10 c�ntimos de euro por litro de leite e de 20 c�ntimos por uma barra de manteiga de 250 gramas a partir da pr�xima segunda-feira. "Depois de dias de luta e de acesas negocia��es com a Federa��o dos Agricultores (DBV), representada pelo seu presidente Gerd Sonnleitner, a empresa Lidl decidiu aumentar os pre�os de venda na Alemanha do leite e da manteiga a partir de 09 de Junho", indicou a Lidl num comunicado. "Este aumento do pre�o l�quido � exclusivamente destinado aos agricultores-criadores e deve ser por isso repercutido pelas centrais leiteiras junto dos produtores" de leite, sublinhou Lidl. A Federa��o dos Agricultores saudou imediatamente esta decisão e apelou ao restante pequeno com�rcio para aderir � iniciativa do Lidl, num outro comunicado. Por seu lado, Romuald Schaber, o chefe da Federa��o BDM dos produtores de leite, em greve h� mais de uma semana para obter 43 c�ntimos por litro de leite contra os 28 a 34 c�ntimos actuais, pediu �s suas tropas para prosseguirem o combate. Antes do Lidl, j� uma central leiteira, a Berchtesgarderner Land-Chiemgau, capitulara, concedendo aos produtores os 43 c�ntimos reclamados. A Federa��o dos Produtores de Leite exige �s centrais leiteiras e �s grandes superf�cies que paguem aos seus associados 43 c�ntimos por litro para compensar a alta dos custos de produ��o ligada ao aumento dos pre�os da energia, das forragens e dos fertilizantes. O movimento de protesto, seguido por 70 por cento dos cerca de cem mil produtores de leite alem�es, causou j� mais de cem milhões de euros de perdas �s centrais leiteiras do país. Nalgumas cadeias de supermercados, a greve conduziu a alguns racionamentos. Assim, no Kaufland (grupo Schwarz, propriet�rio das lojas Lidl), os clientes s� podiam comprar 12 litros de leite UHT, alegadamente com o objectivo de evitar que os alem�es comecem a fazer stocks na previsão de uma forte escassez, que segundo v�rios t�cnicos, não terá lugar.
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