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– 10-11-2007 |
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L�ngua Azul: Nova estirpe que ataca Europa do Norte ainda sem vacina preocupa autoridades veterin�riasUma nova estirpe da doen�a da L�ngua Azul em desenvolvimento no Norte da Europa, para a qual ainda não h� vacina, está a preocupar as autoridades portuguesas, revelou ontem o director regional da Veterin�ria, Agrela Pinheiro. Falando � agência Lusa � margem de um semin�rio sobre a doen�a realizado na Direc��o Regional de Agricultura do Algarve, em Faro, o respons�vel garantiu que os serviços de veterin�ria do Ministério da Agricultura e Pescas estáo atentos � evolu��o do serátipo 8 da doen�a e j� tomaram medidas profil�ticas para tentar impedir a sua entrada em Portugal. Por outro lado, Agrela Pinheiro revelou que a campanha de vacinação ontem iniciada em animais infectados com o serátipo 1 da doen�a – o tipo de is�tipo mais comum em Portugal, que Também � afectado pelo is�tipo 4 – se dever� prolongar por tr�s a cinco anos, j� que o período em que faz efeito � de cerca de um ano. Todavia, o is�tipo 1 dever� terminar o seu período de efeito �til j� em Dezembro, se a baixa de temperaturas o permitir, uma vez que o insecto indutor do v�rus não se adapta a temperaturas de menos de 10 graus. Quanto ao is�tipo 8, surgiu na B�lgica h� mais de um ano e alastrou-se rapidamente � Alemanha, Holanda, Norte de Fran�a e, mais recentemente, � Su��a. Sobre as medidas que as autoridades portuguesas estáo a tomar, Agrela Pinheiro afirmou que a primeira delas � estabelecer controlos sobre a importa��o de animais infectados, o que, garantiu, está a acontecer. Revelou que o Ministério da Agricultura e Pescas tem uma base de dados em que controla os movimentos dos animais afectados. Contudo, frisou, nenhum tipo de doen�a da L�ngua Azul � transmiss�vel ao homem e o consumo de carne � "absolutamente seguro". De acordo com o director geral de Veterin�ria, a nova estratégia da União Europeia no combate � doen�a dever� passar por atribuir incentivos � descoberta de uma vacina para todos os tipos de is�tipo, j� que actualmente nenhuma delas � comum a qualquer outra no combate a cada uma das estirpes. Bruxelas dever� assim apelar � ind�stria farmac�utica para que acelere as pesquisas naquele dom�nio, sublinhou, lembrando que as grandes quantidades de vacinas necess�rias para o gado europeu dever�o constituir um estámulo aos fabricantes. Quanto � presente campanha de vacinação, que ontem arrancou com uma ac��o simb�lica Herdade de Casas Novas, Coruche, com a participa��o do ministro da Agricultura, Jaime Silva, Agrela Pinheiro acentuou que para a primeira inocula��o da vacina dever�o ser necess�rias 1,5 milhões de doses, necess�rias para outros tantos animais ruminantes existentes na zona restrita, genericamente, a sul do Tejo. Uma vez que haver� uma segunda – e última – inocula��o, em que seráo gastos outros 1,5 milhões de doses, e as doses chegar�o a Portugal ao ritmo de 500 mil por semana, o trabalho dever� estar conclu�do ao fim de tr�s semanas, acentuou. Todavia, dentro de cerca de um ano seráo necess�rias novas doses, de novo para toda a popula��o pecu�ria de risco, isto �, ovinos e caprinos. Os reais efeitos da vacina apenas se far�o sentir na Primavera, quando voltarem os riscos de propaga��o do v�rus, j� que os insectos transmissores não sobrevivem ao Inverno. além do controlo da área restrita – com uma campanha de vacinação que come�ou na zona de fronteira com a área não afectada (o Centro e Norte do Pa�s) -, as autoridades veterin�rias estáo Também a controlar as popula��es do insecto respons�vel pela transmissão da doen�a, afirmou um especialista durante o semin�rio. At� ao momento morreram 5.360 animais, num total de 163.000 infectados, em 720 explora��es, o que representa um �ndice de mortalidade de 3,5 por cento. O primeiro caso de L�ngua Azul motivado pelo serátipo 1 surgiu pela primeira vez em Portugal, a 21 de Setembro, na zona de Barrancos (Alentejo), tendo, em colabora��o com os serviços veterin�rios espanh�is, sido obtida uma vacina contra este serátipo. A vacina � oferecida pelo Estado espanhol a Portugal, j� que a doen�a chegou �quele país antes de chegar ao Alentejo e Algarve, através de insectos que teráo chegado directamente de Marrocos, h� menos de dois meses.
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