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– 19-09-2007 |
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Jovens agricultores criticam falta de apoiosA Associa��o dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) afirmou ontem que "o sector confronta-se h� dois anos" com a falta de apoios � instala��o de jovens empres�rios agr�colas. "não se perspectivam altera��es a este quadro devido ao atraso do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) para o período 2007-2013", acrescentou o vice-presidente do organismo, Carlos Neves. Esta e outras cr�ticas foram apresentadas numa confer�ncia de imprensa que a AJAP promoveu na explora��o pecu�ria de Carlos Neves, em Vila Conde, tendo como cen�rio um estábulo com vacas leiteiras. Numa tarja podia ler-se: "Jovens agricultores advertem: chuva de promessas igual a seca de ajudas" H�, segundo a AJAP, um vazio nesse dom�nio desde 28 de Dezembro de 2005, dia em que o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas suspendeu as candidaturas � instala��o de jovens agricultores. J� nesse ano, segundo a associa��o, "in�meros projectos foram recusados por insufici�ncia or�amental". Em 2006, aponta Carlos Neves, "foram inviabilizadas novas candidaturas" e este ano, não h� notícias de que a situa��o possa ser alterada. "Para muitos, são tr�s anos � espera de uma oportunidade para investir na agricultura", aponta o vice-presidente da AJAP. A associa��o prop�s ent�o ao ministério que fosse criado um "regime de excep��o destinado aos jovens que completaram 40 anos ap�s 25 de Dezembro de 2005", mas não obteve �xito. "O problema � que s� até essa idade � que os agricultores podem receber apoios para iniciar a sua actividade", disse Carlos Neves. O presidente da AJAP, Firmino Cordeiro, considerou Também "pouco ambiciosa" a proposta para que nos próximos anos sejam instalados entre 4.400 e 4.600 jovens agricultores. "Precisamos de instalar pelo menos dez mil", contrap�s. O respons�vel explicou que estáo em causa o "rejuvenescimento do tecido empresarial", o problema da "crescente desertifica��o" e a "elevada taxa de desemprego das zonas rurais" que afecta "particularmente os mais jovens". Nas zonas rurais h� em média 35 habitantes/km2 contra 717 habitantes/km2 nas zonas urbanas. Segundo a AJAP, o Governo enveredou por "uma estratégia" ditada apenas pela "minimiza��o imediata de custos", contribuindo para o "desaparecimento de serviços prestados pelas organizações agr�colas nacionais e do pr�prio Ministério da Agricultura", neste caso através do "encerramento das zonas agr�rias". Esta pol�tica, diz Firmino Cordeiro, conduz ao "isolamento do agricultor" e "agrava ainda mais o fen�meno da desertifica��o em Portugal, que amea�a um teráo do territ�rio". A associa��o reivindica ainda que sejam analisados "rapidamente" os projectos apresentados no �ltimo quadro comunitário e efectuados os "pagamentos respectivos em tempo �til, para que esta situa��o não desmotive os jovens que se possam agora instalar". Outra queixa prende-se com a burocracia e as suas consequ�ncias. Como exemplo, Carlos Neves disse � agência Lusa que "90 por cento das explora��es não estáo licenciadas". "Se eu não tenho licen�a e não sei se vou ter não fa�o investimentos", disse. Os problemas com que se debatem os jovens agricultores portugueses são de vária ordem. Miguel Fernandes, da direc��o da AJAP, descreveu o seu, que resulta de a sua explora��o pecu�ria estar situada na "zona vulner�vel" decretada pela União Europeia, devido � polui��o das �guas causada ou induzida por nitratos de origem agr�cola Tal zona, institu�da no dia tr�s deste m�s, situa-se entre os rios, C�vado e Ave, e o IC1, um dos basti�es da produ��o leiteira portuguesa. Por causa dessa medida, Miguel Fernandes não pode ter mais do que 2,1 cabe�as de gado por hectare, o que em sua opini�o � insustent�vel. "não tenho qualquer hip�tese de sobreviv�ncia", assegura, referindo que anteriormente possu�a quase o dobro de animais por hectares. A AJAP informou que pretende resolver estas questáes pela via do di�logo, contando para isso com as "audi�ncias marcadas" com a Comissão Parlamentar da Agricultura da Assembleia da República, ministro da Agricultura e Presidente da República. Se da� não resultarem resultados palp�veis, a AJAP admite convocar uma assembleia geral e estudar "outras formas de luta".
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