“Acho que dei o meu contributo na selecção das melhores castas e na forma de plantar no Douro, agora aprendo com as novas gerações”.
Há várias famílias do vinho que espelham bem as voltas que o Douro deu nas últimas décadas. Os Alves de Sousa são um bom exemplo.
Esta família do concelho de Santa Marta de Penaguião, hoje com quintas em várias zonas do Douro (possuem cerca de 130 hectares de vinha), foi durante várias gerações vendedora de uvas para vinho do Porto. Manteve-se assim até ao início da década de 90 do século passado. Em 1991, já com Domingos Alves de Sousa ao leme, quis dar um novo destino aos excedentes do vinho do Porto, para tornar a exploração mais rentável, e lançou o primeiro vinho de mesa, o Quinta Vale da Raposa Branco. No ano seguinte, produziu o primeiro tinto, o Quinta da Gaivosa, que viria a ser um sucesso (ainda é). Hoje, o nome Alves de Sousa é um dos mais aclamados do Douro.
Engenheiro civil de profissão, Domingos Alves de Sousa tinha o essencial, quando decidiu mudar o rumo da casa, passando a produzir e a engarrafar os próprios vinhos: as uvas. Para montar o negócio, socorreu-se de […]
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