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– 07-08-2007 |
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Investigadores confirmam decl�nio do atum vermelhoA pesca excessiva de atum do Atl�ntico na primeira metade do s�culo XX levou � quase extin��o da esp�cie no final dos anos 60, situa��o que se mant�m, segundo um estudo de investigadores dinamarqueses e canadianos. Antes da I Guerra Mundial, o atum raramente era pescado no Atl�ntico Norte mas, a partir dos anos 20, a pesca intensificou-se, a par do desenvolvimento das f�bricas de conservas. No in�cio da d�cada de 60, foi registado pela primeira vez o decl�nio dos stocks de atum do Atl�ntico, e desde essa altura não houve renova��o dos recursos. "Demonstr�mos que os atuns-vermelhos estavam presentes em grande quantidade nas costas n�rdicas europeias. A pesca abundante precedeu o seu desaparecimento na regi�o", concluiu o professeur MacKenzie Brian MacKenzie da Universidade T�cnica da Dinamarca, que conduziu o estudo com o seu colega Ransom Myers, da Universidade Dalousie, no Canad�. Outros factores teráo pesado na diminui��o dos stocks nas costas do Atl�ntico Norte, como a captura de atuns-vermelhos beb�s, o que terá contribuido para travar a reprodu��o das especies, sugere a pesquisa, publicada numa edição especial da revista "Fisheries Species (especies Piscatérias)". Os pescadores europeus não foram os únicos que contribu�ram para a pesca excessiva. Também os canadianos, norte-americanos e japoneses t�m sido respons�veis pelo excesso de capturas do atum do Atl�ntico que, cru, faz as del�cias dos amantes de "sushi", amea�ando os "stocks" deste gigante dos mares. O atum vermelho diferencia-se em tr�s grupos : Atl�ntico, Pac�fico e Sul. Segundo os especialistas, o atum vermelho do Atl�ntico separa-se em dois grandes grupos, um que migra para o Mediterr�neo e o outro para o Golfo do M�xico, para se reproduzir. Os cinco organismos internacionais respons�veis pela regula��o da pesca do atum adoptaram, em Janeiro, um primeiro plano de ac��o mundial para salvar esta esp�cie mas sem estabelecer um sistema mundial de quotas de pesca de atum. Em Junho, a União Europeia adoptou um plano de salvaguarda de 15 anos com vista a restabelecer os stocks deste peixe, nomeadamente no Mediterr�neo.
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