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– 10-01-2008 |
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Investigador portugu�s � co-autor de estudo da ScienceUm investigador da Universidade de �vora � co-autor de um estudo, publicado pela revista Science, que comprova que a erosão de solo não � uma fonte de carbono para a atmosfera, não contribuindo para o efeito de estufa. O estudo, publicado recentemente pela revista, explicou hoje � agência Lusa o docente, Jos� Rafael Marques da Silva, contraria as anteriores teorias que diziam que �a erosão do solo provocada pela actividade agr�cola tinha um impacto adicional nas emissões de carbono�. �Os autores diziam que a erosão era uma fonte de carbono e que acrescentava mais 10 a 13 por cento �s emissões provenientes de combust�veis f�sseis. Verific�mos que afinal não � assim�, contrap�s. O estudo foi desenvolvido por uma equipa de investiga��o internacional, da qual faz parte este investigador portugu�s do Instituto das Ci�ncias Agr�rias Mediterr�neas (ICAM) da Universidade de �vora (UE). �O artigo � assinado por 13 investigadores de todo o mundo. Para mim, � uma satisfa��o muito grande e mostra que a UE, sendo do interior, tem tanta capacidade para produzir ci�ncia como qualquer outra universidade, desde que tenha os parceiros e as condi��es ideais�, afirmou. A equipa desenvolveu um novo m�todo para estabelecer o efeito l�quido da erosão de solo sobre as trocas de carbono entre a terra e a atmosfera e recorreu ao c�sio-137, um res�duo existente no solo. �� um is�topo, proveniente de testes nucleares efectuados a partir da segunda metade do s�culo passado e que ficou no solo�, disse. No total, a investiga��o envolveu a medição de carbono em 1.400 perfis de solo em diferentes áreas do mundo, sendo que, em Portugal, foram analisados 200 perfis de solo no Alentejo, em zonas com agricultura e fen�menos de erosão. Os investigadores constataram que, em paisagens sujeitas a erosão de solo, esta mesma erosão actua como um sistema que decapita, transporta superficialmente e, por fim, deposita (enterra) o solo nas zonas de cota inferior. Jos� Rafael Marques da Silva precisou que o c�sio-137 permitiu quantificar o transporte de solo associado �s actividades agr�colas, durante o qual � Também transportado o carbono nele existente, que � enterrado nas mesmas zonas. �O solo onde se d� erosão, � partida, � transportado para as zonas mais baixas do relevo. Quanto maior a concentra��o de c�sio-137, Também maior terá sido a acumula��o desse res�duo e de carbono�, acrescentou. O investigador da universidade alentejana destacou ainda que este processo de enterro do carbono conduz a uma diminui��o do mesmo na atmosfera. �Verific�mos que, afinal, a erosão não tem o impacto que era referido por outros autores e que, apesar da liberta��o de algum carbono para a atmosfera, enterra-se mais 1,5 por cento do que aquele que � emitido�, assegurou. Esta nova visão sobre o efeito da erosão no ciclo do carbono, real�ou a Universidade de �vora, � �essencial para a gestáo correcta da actividade agr�cola�. �Os resultados demonstram que o controlo da erosão deve ser procurado pelos seus benef�cios ambientais e agron�micos e que não deveria ser utilizado para compensar emissões de combust�veis f�sseis para a atmosfera�, explica a instituição.
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