Até 2050, a produção alimentar a nível mundial terá de crescer em 60%, para fazer face ao aumento esperado da população.
Os principais desafios, que se colocam atualmente, podem ser organizados em duas grandes dimensões, na opinião de Nuno Canada, o presidente do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.
A primeira está relacionada com a necessidade de, até 2050, “se produzir mais cerca de 60% de alimentos à escala global”, decorrente do aumento de consumo nas economias emergentes, e do aumento da população que, segundo a estimativa da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), passará dos atuais 7,8 para 9 mil milhões em 2050.
A segunda, acrescenta Nuno Canada, “relaciona-se com o contexto mais difícil em que esses alimentos têm que ser produzidos, principalmente pelo impacto das alterações climáticas, pelo incremento da incidência de pragas e doenças, bem como pela necessidade de produzir os alimentos de forma mais sustentável”.
O desafio central será, por isso, e de forma resumida, produzir mais alimentos, num contexto mais difícil. Para o líder do INIAV, a história já demonstrou, e até pelo contexto de pandemia, que “os grandes desafios só podem ser ultrapassados com mais […]