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– 20-06-2008 |
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INE: Boas perspectivas para a Campanha de Cereais de Outono-Inverno. Chuvas afectam a qualidade da cerejaAs previs�es agr�colas, em 31 de Maio, apontam para n�veis de produtividade nos cereais de Outono – Inverno acima da média dos �ltimos cinco anos. As áreas de arroz, milho e girassol dever�o aumentar, embora as sementeiras se encontrem atrasadas, devido �s chuvas dos �ltimos meses. Nos pomares, assinala-se a menor qualidade das cerejas, que apresentam fraca capacidade de conserva��o e uma elevada percentagem de frutos fendilhados. O m�s de Maio caracterizou-se pela continua��o de instabilidade meteorol�gica, com dias de c�u nublado e intensa precipita��o, por vezes sob a forma de granizo ou acompanhada de trovoada. O vento soprou em geral forte e as temperaturas situaram-se abaixo dos valores m�dios, registando grandes amplitudes devido �s noites frias. Este quadro meteorol�gico teve alguns reflexos negativos nas culturas hort�colas, nos pomares e nas vinhas, condicionou os trabalhos de corte, secagem e enfardamento das forragens e provocou atrasos nas sementeiras das culturas de Primavera. Em contrapartida, beneficiou o desenvolvimento das culturas arvenses. As temperaturas amenas e a elevada humidade proporcionaram condi��es favor�veis ao aparecimento de problemas fitossanit�rios, principalmente de m�ldio e o�dio na vinha e na batata, enquanto que nas fruteiras surgiram o pedrado nas pom�ideas e a lepra nas prun�ideas, que obrigaram ao aumento da frequ�ncia dos tratamentos curativos. Os prados, pastagens e culturas forrageiras apresentam boas produ��es, pelo que não existem, nem são de esperar, dificuldades na alimenta��o animal. Chuvas atrasam sementeiras de Primavera mas não impedem aumentos das áreas de milho e arroz As chuvas t�m condicionado as sementeiras de Primavera, levando mesmo � sua interrup��o nalguns terrenos mais baixos e pesados, raz�o pela qual os trabalhos se encontram atrasados. Em todo o caso, as superf�cies de milho e arroz dever�o, em virtude das disponibilidades h�dricas e das atractivas cota��es de mercado, aumentar cerca de 5%. área de batata decresce A instabilidade meteorol�gica Também condicionou a plantação da batata de regadio, o que aliado �s dificuldades de escoamento e �s baixas cota��es da campanha passada, bem como ao aumento dos custos dos factores de produ��o, determinaram o decréscimo da superf�cie plantada. Superf�cie de girassol continua a aumentar enquanto que o tomate para a ind�stria regista um ligeiro decréscimo A superf�cie de tomate para a ind�stria dever� manter-se pr�xima dos 14 mil hectares, o que representa um ligeiro decréscimo (-5%); em contrapartida para o girassol prev�-se, em virtude da contratualiza��o de áreas pela ind�stria de biodiesel, um aumento significativo das áreas (+35%). Cereais de pragana evidenciam produtividades acima da média dos �ltimos cinco anos Os cereais de Outono-Inverno foram das culturas que mais beneficiaram das condi��es meteorol�gicas, exibindo bom aspecto vegetativo, apesar de algumas searas apresentarem bastantes infestantes, prevendo-se assim aumentos de produtividade de 25% para o triticale e para a aveia, de 20% para o trigo mole e de 15% para o trigo duro e cevada, enquanto que para o centeio não se prev�em aumentos de produtividade, face a 2007. De referir que os rendimentos unit�rios previstos reflectem aumentos generalizados e expressivos, relativamente � média dos �ltimos cinco anos. Ligeira quebra na produtividade da batata de sequeiro As colheitas da batata de sequeiro j� efectuadas apontam para produtividades razo�veis, apresentando os tub�rculos bons calibres. Existem, no entanto, plantações afectadas pelas geadas e outras que sofreram fortes ataques de m�ldio. Desta forma, a produtividade da batata de sequeiro dever� registar um ligeiro decréscimo (-5%) face a 2007. Produtividade da cereja abaixo da média do quinqu�nio, pelo segundo ano consecutivo As fruteiras, de um modo geral, t�m-se ressentido com a falta de calor e com o reduzido n�mero de horas de sol, essencial para o adequado amadurecimento dos frutos. No caso da cereja, por se encontrar numa fase mais adiantada de matura��o, as condi��es meteorol�gicas foram ainda mais desfavor�veis, apresentando os frutos, em virtude da elevada humidade, fracas caracterásticas de comercializa��o, nomeadamente frutos tumescidos, com excesso de �gua e com baixo poder de conserva��o, e muito fendilhados, originando quebras no pre�o, que nalguns pomares, levaram mesmo a que não se efectuasse a colheita. Desta forma, e ap�s um mau ano, perspectivam-se mais dificuldades para os produtores de cereja. Em contrapartida, os pomares de pessegueiros apresentam condi��es potenciais favor�veis ao aumento da produtividade, face a 2007.
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