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– 06-07-2007 |
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Inc�ndios: Pastagens de gado � maneira mais barata de evitar propaga��o de fogosOs produtores florestais da Serra do Caldeiráo, Algarve, defendem o uso das tradicionais pastagens de gado como a forma mais barata e produtiva de diminuir o risco de inc�ndio, como complemento �s limpezas de mato. Em vez de se utilizarem m�quinas para abrir aceiros com tanta frequ�ncia, os animais consomem o mato levando � forma��o de aceiros naturais para prevenir a propaga��o dos fogos, defende a Associa��o de Produtores Florestais da Serra do Caldeiráo. Contudo, como a criação de gado ainda não � uma actividade rent�vel naquela zona, � preciso que haja incentivos do Estado para apoiar um sector que foi gradualmente foi desaparecendo das serras algarvias, disse � Lusa Jos� Pedro Albuquerque, daquela associa��o. "Seria uma forma mais econ�mica e produtiva de fazer limpezas no mato", disse, defendendo ainda que a presença de gado até beneficiaria a zona em termos tur�sticos e paisag�sticos. A Serra do Caldeiráo estende-se por uma área de cerca de 70 mil hectares – entre o Baixo Alentejo e o Barrocal Algarvio -, dez por cento dos quais seráo integrados em Zonas de Interven��o Florestal (ZIF). A área � rica em sobreiros – produzindo-se ali corti�a de alta qualidade, a actividade mais rent�vel, gra�as ao mercado da rolha -, medronheiros, mel e cogumelos, mas a pecu�ria foi desaparecendo por causa da desertifica��o e Também por ser pouco lucrativa. "No Algarve � cada vez mais raro ver-se gado a pastar nos campos, seria um pouco voltar �s tradi��es", sugere aquele produtor, que acredita que a forma��o das ZIF � uma forma de potencializar estas actividades. "A associa��o está a formar tr�s ZIF de 2.500 hectares cada e vai ser mais f�cil gerir a área como um todo do que cada propriet�rio mandar no seu hectare de terra", afirma, acrescentando que não está a haver resist�ncia por parte dos produtores em se agregarem. Jos� Pedro Albuquerque defende a criação de gado num regime extensivo, ou seja, deve utilizar-se uma área grande com o m�nimo de gado poss�vel, pois o objectivo � produzir carne de qualidade, "sem hormonas e com crescimento mais lento". O produtor florestal sublinha, contudo, que � preciso salvaguardar a regenera��o natural de mato, pelo que seria necess�rio vedar determinadas áreas ao gado ou fazer cercados em torno de plantas que ainda estivessem em crescimento, para não serem consumidas pelos animais.
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