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– 24-05-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Inc�ndios: Ministro Ant�nio Costa confiante possibilidade reduzir área ardidaLisboa, 23 Mai "Sabemos que o problema dos inc�ndios � complexo, mas temos metas ambiciosas e dizemos ‘não’ � ren�ncia ou ao conformismo. Podemos fazer bastante melhor, em compara��o, por exemplo, com Espanha e Fran�a", acrescentou Ant�nio Costa, que intervinha na sessão final do col�quio "Fogos Florestais: Desafios e Respostas", organizado pela Comissão Parlamentar Eventual para os Fogos Florestais, em Lisboa. Depois de referir que a reflex�o sobre a questáo dos inc�ndios "exige a convocatéria de m�ltiplos saberes, da academia aos produtores florestais", Ant�nio Costa real�ou uma s�rie de medidas governamentais executadas ou em fase de prepara��o para melhorar o combate aos fogos florestais. O ministro da Administração Interna referiu, nomeadamente, a criação do Grupo de Interven��o de Protec��o e Socorro (GIPS) na org�nica da GNR para o combate de primeira interven��o aos fogos nascentes, através de equipas helitransportadas, que v�m refor�ar as que j� existiam em corpora��es de bombeiros e em associa��es de produtores florestais. Ant�nio Costa deu Também �nfase � criação do Sistema Integrado de Opera��es de Protec��o e Socorro (SIOPS), que � um conjunto de normas e procedimentos que asseguram que todos os agentes de Protec��o Civil actuam, no plano operacional, articuladamente sob um comando único, sem preju�zo da respectiva depend�ncia hier�rquica e funcional. Outra medida referida por Ant�nio Costa foi a adjudica��o na semana passada do Sistema Integrado das Redes de Emerg�ncia e Seguran�a de Portugal (SIRESP). Utilizando tecnologia digital, o SIRESP estar� instalado e a funcionar em todo o país dentro de tr�s anos e meio, garantindo a possibilidade de todos os agentes do sector do socorro e da segurança comunicarem entre si, o que não � assegurado pelos actuais sistemas de r�dio. "O problema dos inc�ndios florestais não se resolve em um, dois, tr�s, quatro ou cinco anos. Mas não h� desculpas, está ao nosso alcance podermos ultrapassar as melhores médias da União Europeia" em termos de preven��o e combate aos fogos florestais", disse Também o governante. O t�cnico da Direc��o-Geral dos Recursos Florestais Jo�o Pinho apresentou um retrato dos fogos no col�quio parlamentar, que contou com a participa��o não s� de deputados e governantes, mas Também de agentes do sector dos Bombeiros e Protec��o Civil e estudiosos do fen�meno dos inc�ndios. "No Ver�o de 2003, Portugal assistiu � pior �poca de inc�ndios florestais de sempre. Vinte pessoas morreram em consequ�ncia directa dos fogos e quase quatro mil fam�lias foram directamente afectadas. A superf�cie ardida totalizou cerca de 420 mil hectares, valor quatro vezes superior � média dos dez anos anteriores, correspondendo a 8,5 por cento da superf�cie arborizada, o que não teve paralelo nos países vizinhos, nem em qualquer outro país ocidental nas d�cadas mais recentes", referiu Jo�o Pinho. O ano de 2004 – acrescentou – "assistiria � repeti��o da ocorr�ncia de inc�ndios de muito grande dimensão no extremo sul de Portugal, em especial na serra algarvia, e 2005 viria a assistir a um novo ano ‘horribilis’ para a floresta portuguesa com mais de 300 mil hectares ardidos". O comandante operacional nacional do servi�o Nacional de Bombeiros e Protec��o Civil, Gil Martins, disse que foram formados este ano pelo organismo e pela Escola Nacional de Bombeiros 1.219 comandantes, 432 bombeiros especialistas e 315 oficiais, sargentos e pra�as do Grupo de Interven��o de Protec��o e Socorro da GNR. além disso, foram adquiridos equipamentos de protec��o individual para 10.076 elementos do dispositivo de combate aos inc�ndios, acrescentou. "Tendo Portugal 8.800.000 hectares de superf�cie e 5.500.000 hectares de floresta, conta no dispositivo de 2006 com oito mil homens e mulheres directamente envolvidos, 1.800 ve�culos disponibilizados, 60 meios a�reos de coordena��o e combate e dever� contar, Também, com um novo envolvimento dos dez milhões de cidad�os portugueses, porque um país sem fogos depende, afinal, de todos e especialmente de cada um de n�s", frisou Gil Martins. Os inc�ndios florestais destru�ram em Portugal 325.226 hectares em 2005, 129.539 em 2004 e 425.706 em 2003, o pior ano de sempre no país neste dom�nio.
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