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– 14-04-2004 |
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Inc�ndios florestais : Ex�rcito disponibiliza 26.100 militares para a preven��oLisboa, 13 Abr Essa interven��o do Ex�rcito resulta de um protocolo assinado hoje � tarde entre o ministro de Estado e da Defesa Nacional, Paulo Portas, e o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Sevinate Pinto, numa cerimónia realizada no Comando Operacional das For�as Terrestres do Ex�rcito e que contou Também com a presença do chefe do Estado-Maior do Ex�rcito, general Valen�a Pinto. Em 2003 o Ex�rcito empenhou na preven��o e combate aos inc�ndios florestais 12.965 homens, 1.604 viaturas, 150 equipamentos pesados de engenharia, 210 auto-tanques e 273 geradores, o que representou um encargo financeiro de 200.000 euros, foi revelado na altura pelas autoridades militares. Este ano o Ex�rcito vai despender 250.000 euros para fazer face a despesas de combust�veis, lubrificantes e alimenta��o dos militares envolvidos na opera��o "presença Solid�ria", que decorrer�, principalmente, durante os meses de Ver�o. O ministro de Estado e da Defesa Nacional, Paulo Portas, salientou o "car�cter inovador e reformador" do protocolo hoje assinado, porque no passado os militares intervinham mais no combate aos inc�ndios, "quando j� tudo estava perdido", enquanto este ano v�o empenhar-se na preven��o, "quando tudo ainda pode ser defendido e evitado". A colabora��o do Ex�rcito com a Secretaria de Estado das Florestas levar� os militares a executar ac��es de repara��o de caminhos e limpeza de aceiros de 19 de Abril a 30 de Junho, enquanto os patrulhamentos motorizados e apeados, assim como o combate ao fogo na primeira interven��o com sapadores especiais decorrer�o entre 01 de Junho e 30 de Setembro. Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Montalegre, Chaves, Lamego, Lous�, Boticas, Arganil, Pampilhosa da Serra, Leiria, Mira, Pedrog�o e Sintra são as principais zonas onde se far� sentir a ac��o dos militares do Ex�rcito na preven��o de fogos florestais. O Norte do país foi privilegiado para a interven��o do Ex�rcito por ser a zona onde se localizam as matas nacionais e onde se registaram mais fogos em 2003, explicou o ministro da Agricultura. Os sapadores especiais do Ex�rcito, em n�mero de 12 com viatura t�ctica média, v�o intervir em colabora��o com guardas florestais em Boticas e Arganil. Os patrulhamentos mobilizam 200 militares por dia, com 13 viaturas ligeiras, quatro viaturas médias e 15 viaturas pesadas, enquanto a Engenharia Militar disponibilizar� 30 homens por dia e vai reparar e abrir 250 quil�metros de caminhos e aceiros para facilitar uma eventual interven��o dos bombeiros no combate ao fogo. Quatro tractores de lagartas, oito retroescavadoras, quatro cilindros vibradores, oito motoniveladoras, quatro auto-tanques, quatro viaturas ligeiras e quatro plataformas (zorras) são os equipamentos a utilizar pela Engenharia Militar. No ano transacto, a área ardida ascendeu a 423.276 hectares, o que representa quatro vezes mais do que a média anual do dec�nio de 90 e mais do dobro do pior ano até ent�o em matéria de inc�ndios florestais, que foi 1991, segundo o Relatério Final da Comissão Parlamentar Eventual para os Fogos Florestais/2003. Os fogos causaram 20 mortos, entre os quais quatro bombeiros, e danificaram cerca de 2.500 edif�cios, dos quais 2.280 instala��es para diversos fins de actividades econ�micas e muitas infra-estruturas e equipamentos públicos municipais e estatais, assim como centenas de habita��es. Os fogos florestais em 2003 causaram 400 milhões de euros de preju�zos, disse o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. Armando Sevinate Pinto adiantou que os fogos do ano transacto se ficaram a dever 33 por cento a ac��es intencionais, 40 por cento a neglig�ncia, 21 por cento a motivos desconhecidos e 6 por cento a causas naturais (o Ver�o foi muito quente), enquanto em 2002 as causas naturais não ultrapassaram 1 por cento.
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