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– 09-01-2008 |
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Inc�ndios: Especialistas querem incentivar pastores a optar pelo fogo controladoInvestigadores portugueses, franceses e espanh�is querem incentivar os pastores a optar pelo fogo controlado para a renova��o das pastagens e evitar situa��es de inc�ndios devido �s queimadas, como as registadas no Outono de 2007. Para o efeito, os especialistas participam entre hoje e quinta-feira, em debates subordinados ao tema "Fogo e Pastoreio (Com) Tradi��o ou (Con) Viv�ncia", que decorrem em Montalegre e Vila Real. O investigador da Universidade de Tr�s-os-Montes se Alto Douro (UTAD), Herm�nio Botelho, disse hoje � Agência Lusa que "não se podem tirar as queimadas aos pastores", salientando por isso a import�ncia de alertar os pastores para a realiza��o de ac��es de fogo controlado. "O n�mero de inc�ndios iniciados por motivo da renova��o de pastagens �, ainda, um facto não negligenci�vel, como se verificou, ali�s, no Outono de 2007", frisou o respons�vel. S� no distrito de Vila Real, a área ardida entre os meses de Outubro e Novembro duplicou comparativamente com os restantes meses do ano, devido a inc�ndios que, na sua maioria, tiveram origem em queimadas. Em Novembro, ocorreram no distrito de Vila Real 464 inc�ndios que queimaram 2.265 hectares. Em todo o ano de 2007, os bombeiros combateram 1.352 fogos, com uma área ardida de 3.443 hectares. "O pastoreio e o fogo controlado podem e são t�cnicas compatéveis na gestáo de espaços rurais e ou semi-naturais", salientou. Acrescentou que Montalegre � uma das regi�es onde h� mais pastoreio. No m�s de Novembro, registaram-se naquele concelho 120 inc�ndios, que queimaram 696 hectares. Por isso mesmo, o especialista defende a "criação de incentivos ao uso do fogo controlado com regras adoptadas para cada regi�o e �s condi��es ambientais pr�prias de cada uma dessas regi�es". Diz ainda que os propriet�rios florestais se deviam organizar em associa��es para promoverem a realiza��o de ac��es de fogo controlado nos respectivos territ�rios, de forma "a que sejam encontradas "solu��es" em vez de se "esperar que o Estado resolva tudo". No decorrer dos debates que se realizam no ambito de um Projecto INTERREG – BDINTERSO, os especialistas v�o fazer o interc�mbio de conhecimentos que permitam alcan�ar conjunta e simultaneamente v�rios objectivos, designadamente os fins produtivos desejados por pastores, as metas ambientais e a finalidade de preven��o dos inc�ndios florestais. Na Europa Mediterr�nica, especialmente na regi�o de Languedoc Roussillon, em Fran�a, e na regi�o da Catalunha, em Espanha, esta coopera��o j� � evidente. Os Serviços Agr�colas do Departamento dos Pirin�us Orientais criaram, na regi�o de Languedoc Roussillon, a primeira C�lula de Fogos Controlados e mant�m uma actividade regular. A c�lula tem agora no seu activo mais de 800 parcelas e de 12.000 hectares tratados. O �xito desta iniciativa levou a maior parte dos departamentos mediterrúnicos franceses a optar por este tipo de interven��o conjunta (actualmente h� j� cerca de uma quinzena de c�lulas). Do lado catal�o (Espanha), a partir de 1993, a Generalitat de Catalunya promulgou uma lei que reconhece a necessidade do uso do fogo controlado em zonas de montanha. Em 1994, os serviços da Agência Rural de Preven��o dos Inc�ndios Florestais (SARPIF), do Departamento da Agricultura (DARP), coordenou e realizou queimas prescritas com finalidade pastoril em comarcas da zona de montanha. Em cada ano interv�m em cerca de 500 hectares. Na UTAD t�m-se efectuado numerosas pesquisas sobre os efeitos ecol�gicos do fogo, assim como a forma��o profissional para o uso do fogo controlado, e estudos exploratérios sobre o pastoreio de percurso de ovinos, os pap�is sociais de pastores de caprinos e a utiliza��o de baldios.
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