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– 04-10-2008 |
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Imigra��o: várias explora��es agr�colas no Alentejo "não seriam vi�veis" sem imigrantesvárias explora��es agr�colas no Alentejo, sobretudo no concelho de Odemira, distrito de Beja, "não seriam vi�veis" sem a m�o-de-obra de imigrantes, alguns trabalhadores sazonais que, em muitos casos, trabalham "de sol a sol". "H� explora��es agr�colas em zonas rurais, onde os alentejanos, cansados do trabalho no campo, partiram � procura de outros trabalhos, que não seriam vi�veis senão fosse a m�o-de-obra de imigrantes", disse � agência Lusa o presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana, D. Ant�nio Vitalino Dantas. O Também Bispo de Beja, que falava � margem de uma confer�ncia sobre imigra��o no Baixo Alentejo que termina hoje, apontou "sobretudo casos de muitas explora��es agr�colas no concelho de Odemira, onde trabalham quase s� imigrantes, alguns trabalhadores sazonais". "A maioria das explora��es agr�colas de Odemira funciona com quase cem por cento de trabalhadores imigrantes" e "os alentejanos são excep��es", disse � Lusa o respons�vel da delega��o do Alentejo da Associa��o Solidariedade Imigrante (SOLIM). "� uma inevitabilidade econ�mica", frisou Alberto Matos, explicando que "o predom�nio de monoculturas do olival e da vinha e de grandes companhias agr�colas" no Alentejo "implica o recurso a m�o-de-obra intensiva". "Os empres�rios, como não conseguem encontrar m�o-de-obra na regi�o, t�m que recorrer a imigrantes", continuou, precisando que no Alentejo "mais de 90 por cento" dos trabalhadores agr�colas são imigrantes, sobretudo brasileiros, ucranianos, b�lgaros, romenos e moldavos. O concelho de Odemira, onde "55 por cento" dos imigrantes trabalham no sector agr�cola, "� um indicador precioso do futuro" da agricultura alentejana, sobretudo com o avanão do regadio potenciado por Alqueva, salientou Alberto Matos. Para "muitos" trabalhadores agr�colas imigrantes no Alentejo "oito horas de trabalho � um eufemismo", disse o respons�vel, referindo que "h� quem trabalhe de sol a sol, como antigamente acontecia com os trabalhadores do campo alentejanos". � Também no concelho de Odemira, "particularmente nas estufas de flores e de frutas e em grandes explora��es agr�colas", que se registam "maiores fen�menos de explora��o de m�o-de-obra ilegal", porque "h� patr�es que preferem como trabalhadores pessoas em situa��o irregular para ‘lhe tirarem a pele’", denunciou Alerto Matos. "Quando se fecham as portas � imigra��o legal, escancaram-se as janelas para a imigra��o ilegal. � isto que acontece em Portugal e no resto na Europa", lamentou Alberto Matos, defendendo "pol�ticas activas de legaliza��o e integra��o social dos imigrantes". "H� falta de m�o-de-obra, os patr�es chamam imigrantes e eles v�m" e "se não se abrirem caminhos mais f�ceis para a imigra��o legal, os imigrantes v�o continuar a vir, mas pela via ilegal, abrindo campo para todos os fen�menos de explora��o", avisou. "A Europa, em vez de acolher, legalizar e integrar os imigrantes, promove a ca�a aos trabalhadores ilegais, mas não aos patr�es que exploram o trabalho ilegal" e "como as pol�cias não t�m capacidade para mandar os imigrantes ilegais embora, eles continuam por c� e s� mudam de s�tio", disse Alberto Matos. "Desta forma, vai aumentar e cada vez mais o trabalho clandestino e outras formas de explora��o", lamentou. "não devemos olhar a imigra��o como um mero fen�meno de m�o-de-obra e os imigrantes como meros bra�os de trabalho, mas sobretudo como pessoas e Também como trabalhadores qualificados", defendeu Alberto Matos. No distrito de Beja, "h� imigrantes qualificados, com forma��o em medicina e em enfermagem, por exemplo, que trabalham em obras e em explora��es agr�colas", precisou, frisando que, além de acolher e integrar, "devemos dar oportunidades a estes cidad�os estrangeiros de se realizarem no plano profissional". O fen�meno da imigra��o no Baixo Alentejo "acentuou-se" no in�cio deste s�culo com a chegada de imigrantes de Leste e "evoluiu bastante nos �ltimos anos com a vaga de brasileiros", que "j� são a maioria", lembrou Alberto Matos. Segundo dados do servi�o de Estrangeiros e Fronteiras, em 1980 havia "cerca de 180 imigrantes" a viver e a trabalhar legalmente no distrito de Beja, mas actualmente j� são "quase 7.000", dos quais "4.603 são cidad�os estrangeiros e os restantes são cidad�os comunitários". A maioria dos imigrantes são brasileiros, seguindo-se ucranianos, moldavos e romenos, que trabalham, sobretudo, nos sectores da agricultura, constru��o civil, serviços e restaura��o. além dos n�meros oficiais, o SEF estima que exista "um n�mero pouco significativo, na ordem das poucas centenas", de popula��o flutuante de imigrantes em situa��o ilegal a residir e a trabalhar no distrito
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