Estudo revela que a produção de Azeite Virgem Extra em explorações tradicionais contribui para atenuar as alterações climáticas.
Investigadores da Universidade de Jaén (UJA), em Espanha, desenvolveram ao longo de três anos um estudo sobre os tipos de culturas mais representativas na Andaluzia. Integrado no projecto internacional Oliven (Oportunidades de valorização da cadeia de valor do azeite através da valorização dos subprodutos), pretende verificar o impacto ambiental das cadeias produtivas de azeite mais representativas de Espanha, Tunísia e Turquia.
Analisou-se a pegada de carbono nas fases agrícolas e industriais da produção de azeite em quatro explorações da Andaluzia de cultivo tradicional de sequeiro, quatro de cultivo irrigado tradicional e três de cultivo intensivo.
O estudo demonstrou que as oliveiras cultivadas em áreas de sequeiro têm um contributo significativamente maior para mitigar as alterações climáticas do que aquelas que usam um sistema de irrigação. Assim, no cultivo tradicional de sequeiro, foi retirado da atmosfera mais CO2 do que no intensivo, conforme relatado pela Fundación Descubre.
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O artigo foi publicado originalmente em CNA.