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– 06-06-2008 |
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Guin�-Bissau: Arroz desapareceu misteriosamente depois do Governo tentar impedir aumento de pre�osO arroz desapareceu misteriosamente do mercado na Guin�-Bissau nos �ltimos dias, devido ao facto de os comerciantes pretenderem aumentar o pre�o contra a vontade do Governo, que teve que intervir juntamente com o Procurador-Geral da República (PGR). Segundo o director-geral do Com�rcio e Concorr�ncia, Jaimantino C�, os comerciantes decidiram "fechar os armaz�ns" alegando que o Governo não os deixa vender o arroz a pre�os que rondam os 20 mil francos CFA (30,53 euros) por saco de 50 quilogramas, em vez de 15 mil francos CFA (22,90 euros), como está combinado com o executivo. A semana passada, o Governo reuniu-se com os comerciantes e importadores de arroz, tendo ficado combinado que um saco de 50 Kgs não poder� ser vendido por mais de 15 mil francos CFA. O Governo da Guin�-Bissau decidiu Também isentar em mais de 70 por cento as taxas aduaneiras de importa��o de arroz, base da dieta alimentar dos guineenses, para fazer face ao aumento dos pre�os dos cereais no mercado internacional. "Combin�mos uma coisa e estáo a querer fazer outra coisa. Nada justifica que o arroz seja vendido por mais de 15 mil francos CFA por saco. � um absurdo, o Governo não pode permitir isso", defendeu Jaimantino C�. A posi��o do Governo não tem tido eco junto dos comerciantes, uma vez que, desde o �ltimo fim-de-semana, desapareceu o arroz dos mercados e dos postos de venda de Bissau. No mercado do Bandim (principal centro comercial da Guin�-Bissau) um saco de arroz pode custar mais de 20 mil francos, mas os vendedores t�m os sacos escondidos. O director-geral do Com�rcio e o Procurador-Geral da República, Lu�s Manuel Cabral, visitaram, quarta-feira, diferentes armaz�ns de revenda do arroz para verificar se h� ou não arroz nos estabelecimentos. "Ouvimos as vozes dos cidad�os nos orgãos de comunica��o social, parece-nos que estamos perante um crime público. Sendo a procuradoria o garante e fiscal da lei, tivemos que intervir", explicou o Procurador. Um comerciante paquistan�s foi convocado para prestar declarações na procuradoria sobre os motivos pelos os quais se recusa a vender arroz ao público, disse � Agência Lusa fonte do Ministério do Com�rcio. A mesma fonte indicou que a procuradoria pretende instaurar um processo ao comerciante sob a acusa��o de desacato. A directora-geral da Pol�cia Judici�ria, Lucinda Barbosa Aukari�, Também anunciou que está pronta para colocar os seus agentes no terreno para, em colabora��o com os fiscais do Ministério do Com�rcio, verificar quem pretende "matar o povo � fome". Numa barraca de venda a retalho no bairro de Santa Luzia, um quilograma de arroz, até aqui vendido a 300 francos CFA, custava ontem 500 francos CFA. No entanto, de um momento para o outro, o dono da barraca simplesmente diz que j� não tem arroz, mesmo que o cliente queira comprar por 500 ou por 1.000 francos CFA o quilograma. Convocado ao Parlamento para explicar ao país o que se passa, o ministro do Com�rcio, Ind�stria e Artesanato, Henry Man�, disse que o ministério j� está a tomar as medidas correctivas contra os "comerciantes prevaricadores", mas sublinhou que a melhor solu��o para atenuar o aumento do pre�o dos alimentos � o refor�o e diversifica��o da produ��o local. "Temos que compreender que acabou o tempo do alimento barato", frisou Henry Man�.
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