O valor de 438 mil euros corresponde a duas candidaturas que a corticeira viu aprovadas, de dois lotes de 99 e 98,73 hectares
Quase um terço do programa lançado pelo Governo para compensar proprietários que queiram substituir eucaliptais por espécies autóctones foi atribuído a uma empresa do grupo Amorim, revela o “Público” esta segunda-feira.
A Companhia Silvo-Agrícola da Beira (Cosabe), que detém a Herdade da Baliza, no Parque Natural do Tejo Internacional, vai receber 438 mil euros – dos 1,46 milhões disponibilizados pelo Fundo Ambiental em 2020.
O valor de 438 mil euros corresponde a duas candidaturas que a corticeira viu aprovadas, de dois lotes de 99 e 98,73 hectares, lê-se no relatório do programa, publicado no site do Fundo Ambiental.
O objetivo do projeto-piloto que foi anunciado em 2018 é apoiar o desenvolvimento de floresta autóctone através do pagamento dos serviços de ecossistemas.
Ao todo, foram aprovadas 14 das 15 candidaturas consideradas elegíveis. Uma ficou de fora por “exceder a dotação financeira máxima”, disse o Ministério do Ambiente e Ação Climática ao jornal.
As intervenções ainda não começaram, mas o Governo espera que tal aconteça até ao final do ano. Os contratos foram assinados em março.