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– 28-06-2008 |
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Greenpeace ajuda a garantir futuro da ind�stria de pescaA ind�stria de pesca tem que perceber de uma vez por todas que a Greenpeace � a sua melhor amiga. Com esta campanha estamos a salvar os oceanos e com isso a garantir indirectamente a subsist�ncia dos pescadores e o futuro dos seus neg�cios. Sem peixe no oceano, não h� neg�cio nem pesca. A Greenpeace está empenhada em fazer esta campanha em Portugal, porque muito estima a tradi��o e a cultura portuguesas de liga��o com o mar, tanto a nível. hist�rico, como a nível. de subsist�ncia e a nível. culin�rio. 1. A Greenpeace considera que a subsist�ncia alimentar das comunidades costeiras de países pobres � de extrema import�ncia. Por isso fazemos campanha para que os contractos de acesso aos stocks de peixe sejam justos, motivo pelo qual o Esperanza, um dos navios da Greenpeace, acabou de terminar uma campanha no Pac�fico para apoiar as popula��es locais a conseguir contractos mais justos, garantindo assim que os stocks são mantidos, que as popula��es possam receber o pre�o justo pelo peixe pescados nas �guas e para que essas popula��es não percam esta fonte de prote�na (o peixe). Actualmente, h� contratos, como por exemplo em �frica, que são pura explora��o dos recursos, sem compensa��es para os países. A realidade destes países � esquecida pelos consumidores europeus, que consomem demasiado peixe que pertence aos habitantes locais. Um dos conselhos da lista vermelha para um consumo respons�vel da Greenpeace, inclu�do no folheto distribuido, � : "(pensa) no impacto nas popula��es locais ao tirar os seus recursos de prote�nas. Verifica a origem do peixe que compras". 2. A Greenpeace usa dados da FAO e de comissões cient�ficas da comissão europ�ia a cargo da análise da situa��o. Esses dados atestam que � dos stocks de peixe do mundo j� estáo explorados, sobreexplorados ou esgotados e que 88% dos stocks de peixe em �guas comunitárias estáo sobreexplorados. 3. As decis�es das quotas são meramente pol�ticas e a maior parte das vezes ignoram as recomenda��es dos cientistas. Um exemplo icúnico � a pesca do Atum Rabilho no Mediterr�neo. Durante anos e anos, a comissão ignorou as recomenda��es e agora o Atum Rabilho está a desaparecer do Mediterr�neo, levando ao encerramento for�ado das pescas para recupera��o do stock. Se as recomenda��es dos cientistas tivessem sido consideradas, a situa��o nunca chegaria a este estado. O mesmo aconteceu com o bacalhau na Terra Nova, desde 1993 que a pesca está encerrada, mas ainda não se recuperou o stock. 4. Actualmente as reservas marinhas representam menos de 1% das �guas internacionais. Existem de facto algumas propostas apresentadas de reservas marinhas, mas não passam de propostas e ainda assim representam uma percentagem m�nima. Por isso a Greenpeace faz campanha para que 40% dos oceanos sejam declarados reservas marinhas e para que os restantes 60% sejam geridos de forma sustent�vel. 5. A Greenpeace tem uma metodologia para a elabora��o da lista vermelha, elaborada em conjunto com cientistas, com crit�rios espec�ficos e divulgada publicamente. 6. A campanha da Greenpeace � uma campanha para que os supermercados criem uma pol�tica de compra sustent�vel de peixe e não se refere especificamente aos pescadores portugueses. Em Portugal consome-se bacalhau proveniente de várias zonas, pescados e processados por empresas de diferentes países. 7. O peixe vermelho � extremamente sens�vel � sobrepesca por uma s�rie de raz�es, entre elas o facto de ser um peixe de vida longa e de crescimento lento, atingindo a maturidade reprodutiva tardiamente. Nos crit�rios da Greenpeace não são s� os m�todos de captura que são contemplados. 8. A etiquetagem em Portugal ainda se faz de forma aleatéria. A Greenpeace quer que na etiqueta estejam mencionados o nome comum, o nome cient�fico zona FAO, stock e o m�todo de captura. 9. A campanha da Greenpeace concentra-se no circuito de comercializa��o do peixe; na União Europ�ia consome-se uma grande quantidade de peixe que prov�m de diversas partes do mundo, inclusive de regi�es onde a captura � feita por arrasto de profundidade. As especies de �gua profundas são de recupera��o lenta, podendo levar dezenas, até mesmo centenas de anos para se recuperarem. A Greenpeace � contra a pesca de arrasto de profundidade porque este m�todo consiste no arrastamento de gigantescas redes lastradas, ao longo do fundo do mar. Grandes placas met�licas e rodas de borracha presas a essas redes movem-se ao longo do fundo e esmagam praticamente tudo no seu caminho. 70% da quantidade de peixe capturado � pesca acidental de outras especies, que são imediatamente devolvidas ao mar, na maioria dos casos, mortas ou moribundas. Se lhes for permitido que continuem, os arrast�es de alto-mar v�o destruir as especies de �guas profundas antes de sequer termos descoberto muitas das que a� existem. Podem imaginar o seu funcionamento como guiar uma gigantesca m�quina de terraplanagem através de uma floresta inexplorada, luxuriante e amplamente habitada, que depois se torna num deserto plano e mon�tono. 10. Os Conselhos Consultivos Regionais de Pesca da União Europeia são um �rg�o consultivo que beneficia a representatividade dos pescadores e da ind�stria. Dois teráos são pescadores, e um teráo são outros interessados. Por isso a Greenpeace considera que com estas condi��es não � poss�vel conseguir recomenda��es cujo o enfoque esteja na procura de solu��es de gestáo que consideram o ecossitema, porque os pescadores t�m um enfoque na pesca em si. Consideramos ainda que os resultados das recomenda��es desse conselho não t�m poder decisivo e por isso não levam � implementa��o de solu��es.
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