O Governo investiu, em quatro anos, 19 milhões de euros na recuperação de áreas protegidas em Portugal, valor que o secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas definiu hoje como “o maior investimento de sempre”.
Intervindo, na Figueira da Foz, distrito de Coimbra, numa sessão relacionada com projetos de combate à proliferação de jacintos-de-água na bacia do Mondego e de aproveitamento daquela espécie invasora, João Paulo Catarino lembrou que o Governo assumiu o compromisso de recuperar 30% dos seus ecossistemas mais degradados até 2030.
“Desde 2019, tivemos o maior investimento de sempre na questão ambiental e recuperação de ecossistemas”, frisou o governante, aludindo a 19 milhões de euros de investimento para recuperação de ecossistemas degradados “dentro de áreas protegidas, em particular para combater invasoras lenhosas nesses espaços”, como as acácias e outras espécies.
O compromisso de recuperar 30% de ecossistemas degradados até 2030, faz-se, segundo João Paulo Catarino, “com muito investimento público”, mas também na procura de “soluções inovadoras, para reduzir os encargos ao longo do tempo”.
Essas soluções passam, também, por parcerias com outras entidades, nomeadamente municípios, que assumem a liderança em comissões de gestão de áreas protegidas.
A procura de novas soluções, vincou o secretário de Estado, está também relacionada com a eventual diminuição de fundos europeus disponíveis: “Irão diminuindo com o tempo, os recursos nestas dimensões, serão, porventura, cada vez menores”, avisou.