O Governo considera que “não há mais tempo a perder” na reforma da floresta e afirma que “a atual legislatura será mesmo decisiva” para transformar o panorama florestal do país, de modo a evitar tragédias futuras.
No programa do XXII Governo Constitucional, aprovado hoje em Conselho de Ministros, o executivo compromete-se a prosseguir a reforma da floresta, defendendo que, “num quadro de alterações climáticas, é essencial adotar medidas de adaptação da floresta, que permitam uma maior resiliência do território, e sobretudo reduzir o perigo de incêndio, através da diminuição da carga de combustível e da sua continuidade”.
Neste âmbito, o Governo apoia o consenso técnico que aponta para a necessidade de “criar uma floresta ordenada, biodiversa e resiliente, conjugada com um mosaico agrícola, agroflorestal e silvopastoril, capaz de prestar diversos serviços ambientais e de sustentar as atividades económicas que lhes estão associadas, reduzindo significativamente a severidade da área ardida”.