[Fonte: O Jornal Económico]
Os 37 projetos agora aprovados pelo Ministério da Agricultura situam-se todos no distrito de Vila Real e vão beneficiar 1.630 hectares, num investimento superior a 4,7 milhões de euros.
Foram aprovados pelo Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural mais 37 projetos de reabilitação de regadios tradicionais.
Estes projetos situam-se todos no distrito de Vila Real, que vão beneficiar mais de 1.630 hectares, com um investimento público superior a 4,7 milhões de euros.
Trata-se de regadios integrados nos concelhos de Boticas, Chaves, Montalegre, Murça, Ribeira de Pena, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real, que vão beneficiar 1.700 agricultores.
“Estes projetos de recuperação complementam o Programa Nacional de Regadios, que prevê um investimento global de 560 milhões de euros na criação e na reabilitação de mais cerca de 100 mil hectares de regadio até 2023, que vão gerar 10.500 postos de trabalho permanentes”, destaca um comunicado do Ministério da Agricultura.
Capoulas Santos congratula-se com a aprovação destes projetos, considerando-os “uma aposta do Governo num pilar fundamental para o desenvolvimento da região”, lembrando que se trata de “um instrumento essencial para a fixação das populações e para o apoio à agricultura familiar”.
Segundo o referido comunicado do Ministério da Agricultura, “estes regadios fazem parte de um projeto mais amplo de valorização dos territórios e da atividade agrícola”, sublinhando o ministro da Agricultura que esta iniciativa vai tornar esta atividade “mais produtiva e mais competitiva, nomeadamente através do uso mais eficiente da água”, uma vez que, no seu entender, “a sustentabilidade da atividade agrícola é também uma prioridade”.
Capoulas Santos acrescenta ainda a necessidade de adaptação da agricultura portuguesa às alterações climáticas e de contribuir para os objetivos do Governo relativamente à estratégia de descarbonização, neste momento em discussão pública, considerando “urgente promover o uso eficiente do recurso água e a constituição de reservas para enfrentar tempos de escassez decorrentes das alterações climáticas”.