Informação baseada em factos científicos sobre Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e Agrobiotecnologia na Europa pode ser difícil de encontrar, especialmente noutras línguas para além do Inglês. Em vez disso, existem muitas percepções equivocadas sobre uma tecnologia fascinante que revolucionou a alimentação e a agricultura em grande parte do mundo desenvolvido e em desenvolvimento.
É por isso que a Europabio, conjuntamente com parceiros de 11 países, lança o website GMOinfo.eu, que inclui informação importante sobre OGM em 10 línguas diferentes.
As culturas Geneticamente Modificadas (GM) beneficiam já milhões de pequenos agricultores e as suas famílias em 19 países em desenvolvimento. E a Europa também beneficia muito! O Conselho Consultivo das Academias Europeias de Ciências (EASAC) confirma que “existem evidências convincentes de que as culturas GM podem contribuir para os objectivos do desenvolvimento sustentável com benefícios para agricultores, consumidores, ambiente e economia”.
Hoje irá, provavelmente, usar algo produzido com OGM. Desde as roupas que vestimos às culturas com as quais alimentamos os nossos animais, os OGM, como o algodão transgénico e a soja e o milho transgénicos usados nas rações, tornaram-se a norma. Muitos novos OGM têm sido desenvolvidos, desde as maçãs que não se tornam castanhas depois de cortadas e expostas ao ar, às batatas com baixo teor de acrilamida e às culturas biofortificadas com perfis nutricionais mais saudáveis, tal como o Arroz Dourado.
Embora os europeus tenham contribuído para a criação das primeiras culturas geneticamente modificadas, hoje uma percentagem relativamente pequena destas plantas é cultivada na Europa. Dito isto, nos locais da União Europeia onde o milho transgénico é cultivado tem sido demonstrado que funciona com eficácia e a sua utilização reduz significativamente a presença de micotoxinas, carcinogénicos naturais. O número de agricultores que produzem culturas GM em todo o mundo é maior do que todos os agricultores da União Europeia juntos.