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– 07-03-2008 |
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Gastronomia: A�ordas continuam a ser marca da identidade do AlentejoUm antrop�logo e professor da Universidade de �vora, Francisco Ramos, destacou ontem a "liga��o afectiva do alentejano �s sopas de p�o", garantindo que as a�ordas continuam a ser um prato popular e uma marca da identidade do Alentejo. "H� uma liga��o afectiva do alentejano �s sopas de p�o, que ajudaram sempre a ultrapassar os tempos dif�ceis. A a�orda, que antigamente não tinha quase acompanhamento, era uma comida popular e ainda hoje continua a ser", afianãou o antrop�logo. Francisco Martins Ramos, professor de Antropologia na Universidade de �vora, falava ontem � agência Lusa na v�spera do arranque, em Portel (�vora), do 2� Congresso das A�ordas, que decorre até domingo. A iniciativa, promovida pela C�mara Municipal de Portel, pretende valorizar as a�ordas, enquanto parte da gastronomia tradicional da regi�o, e engloba col�quios, uma feira gastron�mica e de produtos regionais, exposi��es, apresentação de livros e actua��es musicais. O antrop�logo Francisco Ramos, que tem diversas obras publicadas, nomeadamente "Tratado das Alcunhas Alentejanas" e "Brevi�rio Alentejano", � um dos oradores do congresso, logo no primeiro dia, onde vai discorrer sobre "A A�orda do Nosso Contentamento". "Vou abordar a variedade da alimenta��o alentejana e a sua riqueza cultural e, depois, situo a a�orda como uma pr�tica habitual e tradicional do Alentejo", adiantou. Essa comida t�pica, de mil variantes, mas sempre com sopas de p�o, acrescentou, está bem vincada "na identidade dos alentejanos" e, de "prato de pobres", passou a marca gastron�mica regional. "At� a sopa de ca��o, que hoje � t�o conceituada, era a sopa dos pobres. As a�ordas foram sempre uma comida popular e essa popularidade mant�m-se, mas hoje � transversal a todas as classes sociais", afianãou. Mesmo na cintura industrial de Lisboa, para onde migraram, h� d�cadas, muitos alentejanos, as a�ordas continuam "de pedra e cal". "H� uns anos, até ia p�o do Alentejo para essas zonas para os alentejanos que a� vivem poderem fazer a chamada a�orda da saudade", aludiu. Num mundo marcada por crescente globaliza��o, segundo o antrop�logo, � importante que os alentejanos mantenham estes tra�os de identidade regional, marcadamente rural, como "a gastronomia, os cantares alentejanos, o sotaque ou o estilo de vida". "O mundo rural está em vias de extin��o, mas ainda h� marcas rurais que são de preservar, embora lhes possamos acrescentar Também inova��es que sejam �teis", defendeu, acrescentando que o Congresso das A�ordas contribui, precisamente, para a "preserva��o de alguns tra�os distintivos do Alentejo". Em declarações � Lusa, Norberto Patinho, presidente do munic�pio de Portel, garantiu Também que o congresso dedicado �s a�ordas � uma iniciativa para prosseguir, anualmente, e com tend�ncia a crescer, dado o "sucesso" da primeira edição, no ano passado. "� um espaço de reflex�o sobre a import�ncia da gastronomia, até para o turismo, que está em desenvolvimento no Alentejo e aqui, nesta zona de Alqueva. A nossa gastronomia � excelente e � essencial para a dinamiza��o tur�stica", argumentou.
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