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– 05-05-2008 |
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Fome: Escalada pre�os do arroz pode criar conflitos sociais na �siaA escalada do pre�o dos alimentos, em particular do arroz, pode desencadear conflitos sociais na �sia, onde mil milhões de pessoas são directamente afectadas pela crise, alertou ontem, em Madrid, o ministro das Finanças japon�s. "O recente aumento dos pre�os do arroz vai atingir duramente os países da �sia. Os mais afectados são os mais pobres, incluindo os pobres urbanos", declarou Fukushiro Nukaga durante a Assembleia Geral do Banco Asi�tico de Desenvolvimento (BAD), a decorrer na capital espanhola até teráa-feira. "Isto terá um impacto negativo nas suas condi��es de vida e na sua alimenta��o. Esta situa��o pode levar a conflitos sociais", acrescentou. Segundo o ministro japon�s, � necess�rio "adoptar medidas para satisfazer imediatamente as necessidades dos mais pobres". O pre�o do arroz tailand�s, um dos mais utilizados na �sia, � actualmente de cerca de 1.000 d�lares (648 euros) a tonelada, o triplo do que era h� um ano, quando se realizou a anterior assembleia do ABD, no Jap�o. A nível. global, os pre�os dos alimentos quase duplicaram em tr�s anos, originando dist�rbios em Abril no Egipto e Haiti, protestos noutros países e restrições �s exporta��es no Brasil, Vietname, �ndia e Egipto. Nukaga alertou que as restrições �s exporta��es aumentam os pre�os, enquanto os subsídios para ajudar os pobres a lidar com a questáo poder�o ser um fardo pesado para os or�amentos nacionais e "não são sustent�veis a prazo". Os subsídios alimentares no Bangladesh, um dos países mais pobres da �sia, dever�o duplicar no corrente ano fiscal e atingir 1,5 mil milhões de d�lares (973 milhões de euros). O BAD anunciou s�bado, na abertura da reuni�o de quatro dias em Madrid, que vai disponibilizar ajuda financeira imediata aos países da �sia mais afectados pela crise alimentar mundial. A 29 de Abril, o secret�rio-geral das Na��es Unidas, Ban Ki-moon, anunciou a criação de uma c�lula de crise para lidar com a questáo da subida do pre�o dos alimentos e os consequentes problemas de fome. Entre outras causas da crise, a ONU refere a falta de investimentos no sector agr�cola, os subsídios que pervertem o com�rcio, os subsídios aos biocombust�veis, as m�s condi��es climatéricas e a degrada��o do meio ambiente.
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