A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) publicou diretrizes sobre a forma de gerir os riscos de incêndios florestais prejudiciais, que podem ameaçar as pessoas e o ambiente.
O documento “Diretrizes voluntárias para a gestão integrada dos incêndios: Princípios e ações estratégicas” atualiza as anteriores diretrizes voluntárias da FAO sobre a gestão dos incêndios, publicadas há duas décadas, e incorpora novos conteúdos para enfrentar os desafios decorrentes da atual crise climática.
Prevê-se que os incêndios florestais extremos se tornem cerca de 50% mais frequentes até ao final do século e que as alterações ambientais associadas às alterações climáticas, como o aumento da seca, as temperaturas elevadas do ar e os ventos fortes, resultem provavelmente em épocas de incêndios mais quentes, mais secas e mais longas.
Atualmente, cerca de 340 milhões a 370 milhões de hectares da superfície da Terra são queimados anualmente por incêndios florestais. Quando estes incêndios se tornam extremos, podem afetar negativamente o desenvolvimento sustentável, ameaçar os meios de subsistência das comunidades e gerar grandes volumes de emissões de gases com efeito de estufa.
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O artigo foi publicado originalmente em Rede Rural Nacional.