Recevin e Iter Vitis entre as entidades que vão juntar-se na Cidade Dionísio 2023 para reuniões de trabalho e debater os desafios que o setor vitivinícola enfrenta.
Toulouse, Cidade Europeia do Vinho Dionísio 2023, recebe entre os dias 26 e 28 deste mês representantes da RECEVIN – Rede Europeia das Cidades do Vinho, da Iter Vitis, AREV, Farm Europe e Coopératives Viticoles Françaises para reuniões de trabalho e discussão dos principais desafios que o setor vitivinícola enfrenta.
No dia 26 vai decorrer a Reunião da RECEVIN e a passagem da cidade de Toulouse – Cidade Europeia Dionísio 2023 para Mostar, cidade da Bósnia e Herzegovina com mais de 110.000 habitantes, capital do cantão de Herzegovina-Neretva, que será a Cidade Europeia Dionísio 2024. Neste dia vão também ser entregues os Prémios “ITER VITIS Awards”.
No dia 27 vai-se realizar-se uma reunião da AREV com a RECEVIN, com o objetivo de estreitar laços de cooperação na política europeia. A AREV – Assembleia das Regiões Europeias do Vinho, é uma estrutura associativa que defende e promove os interesses das regiões vinícolas europeias, sendo composta por representantes eleitos de regiões eleitas pelas populações e por representantes de organizações profissionais.
A delegação portuguesa é composta por Luís Encarnação, presidente AMPV e vice-presidente da RECEVIN (Presidente da Câmara de Lagoa); Álvaro Amaro, Tesoureiro da RECEVIN (Presidente da Câmara de Palmela); Francisco Lopes, presidente da Assembleia da AMPV (Presidente da Câmara de Lamego), Laura Rodrigues, presidente da Câmara de Torres Vedras, Valentim Miranda, vereador na Câmara de Vila Nova de Gaia, José Arruda, Secretário Geral da AMPV e da RECEVIN, e Anabela Caeiro, do Grupo técnico da RECEVIN.
A ação “European Wine Day — Wine the Soul of Europe” parte do princípio de que “O vinho é a alma da Europa, o símbolo da civilização europeia e um recurso extraordinário para os territórios europeus”. Contudo, “os desafios que o mundo do vinho enfrenta são muitos: a crise económica, práticas vitícolas cada vez mais sustentáveis, tendências de consumo em mudança, alegações de saúde e restrições regulamentares”. Pretende-se assim neste encontro debater áreas cruciais para a compreensão do setor vitivinícola, os seus desafios e o seu potencial no campo social, agrícola e económico.
O artigo foi publicado originalmente em Gazeta Rural.