|
|
|
|
|
– 06-10-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
EUA: Vinhos portugueses causam sensa��o nos Estados UnidosWashington, 05 Out Para o New York Times, os vinhos de Portugal são "honestos", não tentando "imitar gostos e estilos que são populares noutros locais", e a sua qualidade � hoje enorme, depois de durante anos ter fabricado vinhos "indiferentes". Num extenso artigo na sua influente sec��o semanal de "Vinhos e Restaurantes", o cr�tico do New York Times Eric Asimov diz que "durante a maior parte do s�culo 20, os portugueses fabricaram e beberam vinhos indiferentes". "Muito poucos foram para o resto do mundo e temos que estar agradecidos por isso, porque esses vinhos não eram muito bons," escreve Asimov, acrescentando que, depois de Portugal se ter juntado � Comunidade Europeia, em 1986, "a ind�stria do vinho refez-se, substituindo equipamento velho, modernizando m�todos de fabrica��o de vinho e melhorando t�cnicas de viticultura". Para o cr�tico do New York Times, Portugal � hoje "uma fonte de vinhos distintos, que podem ser de muito bom valor", acrescentando que muitos desses vinhos "v�m do Douro". Para avaliar os vinhos portugueses, o cr�tico do New York Times convidou outros dois apreciadores, que provaram 25 vinhos tintos da regi�o do Douro. "A nossa reac��o imediata foi a de que os vinhos variam grandemente de estilo," escreveu Asimov, acrescentando que, "acima de tudo, estes vinhos foram para mim honestos". Para o cr�tico do jornal, os vinhos portugueses "não tentam imitar gostos e estilos que são populares noutras partes", acrescentando "serem decididamente de estilo Velho Mundo, com taninos, sabores minerais e boa acidez, excelentes com comida, mas não sendo vinhos para pessoas em conversa numa sala de banquetes". O que torna os vinhos portugueses "t�o distintos" são as uvas "ind�genas" a que os portugueses "teimosamente se agarram", como a tinta roriz, touriga nacional, tinta barroca, tinto c�o e touriga franca. Dos dez vinhos portugueses que o New York Times recomenda, quatro deles custam nos Estados Unidos entre 55 e 60 d�lares. Asimov reconhece que isso "pode parecer caro", mas faz notar que h� muitos vinhos "med�ocres" que se bebem por esse mesmo pre�o "sem ningu�m se queixar". O melhor vinho portugu�s de entre aqueles provados, diz o New York Times, � o 2001 Quinta do Vale do Me�o, que custa nos Estados Unidos 55 d�lares. O melhor pre�o � o do Sogrape Reserva 2000, que � vendido nos Estados Unidos por 12 d�lares. O cr�tico do New York Times diz que fabricantes de vinhos de Fran�a, It�lia e Alemanha sabem que os vinhos de Portugal são "a pr�xima grande onda". Com progresso nas t�cnicas de fabrica��o e "mais investiga��o no cultivo das distintas uvas portuguesas, � prov�vel que Portugal atinja o seu máximo nos próximos anos". "Em breve estaremos a lembrar-nos destas garrafas a 60 d�lares como os restos de uma era de inoc�ncia," acrescenta Asimov. O artigo do New York Times segue-se � escolha pela revista "Wine & Spirits" de quatro vinhos portugueses entre os "cem melhores vinhos de 2005". A revista, que se especializa na ind�stria vin�cola e avalia��o de vinhos de todo o mundo, escolheu Também dois vinhos portugueses para a sua lista de "Melhores Valores" de vinhos abaixo dos 15 d�lares por garrafa e quatro produtores portugueses para a sua lista de melhores companhias vin�colas do ano. Os vinhos portugueses escolhidos pela "Wine & Spirits" foram Reguengo de Melga�o 2004 Vinho Verde Alvarinho, que recebeu 92 pontos de um máximo de 100 e custa cerca de 15 d�lares nos Estados Unidos, Quinta do Crasto 2001 Douro Reserva (93 pontos, 35 d�lares), Quinta de Ventozelo 2000 Douro (93 pontos, 14 d�lares) e Taylor Fladgate 2000 Porto Quinta de Vargellas Vinha Velha (95 pontos, 300 d�lares).
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post