Para 44% dos inquiridos, comer de forma saudável é um compromisso diário.
Apesar da subida dos preços, 47% dos portugueses não mudou a sua alimentação.
70% compra os seus produtos saudáveis nos supermercados tradicionais.
Numa altura em que o preço dos alimentos não para de subir e a oferta se diversifica, os portugueses mostram-se fiéis a uma alimentação saudável. Um novo estudo da Produto do Ano mostra-nos que a maioria dos inquiridos consome alimentos saudáveis diariamente, valoriza a fruta e os legumes, e recorre sobretudo aos supermercados para manter uma dieta equilibrada.
Para 44% dos inquiridos, comer de forma saudável é um compromisso diário. Já 28% dos inquiridos fá-lo apenas ao almoço e jantar, enquanto 23% consome alimentos mais saudáveis entre 2 a 3 vezes por semana.
A maioria compra os produtos saudáveis nos supermercados tradicionais (70%), seguidos pelos mercados locais e biológicos (15%) e pelas lojas especializadas como o Celeiro ou a Go Natural (7%). A produção própria (6%) é uma realidade para alguns dos consumidores.
O grande entrave à adoção de uma dieta ainda mais saudável é o preço elevado dos alimentos, referido por 53% dos inquiridos. Também o gosto pessoal (21%) e a falta de tempo (13%) surgem como barreiras importantes.
Apesar do compromisso com a saúde, 47% afirma não ter alterado a sua alimentação com a subida dos preços. Porém, entre quem teve de fazer escolhas, os alimentos biológicos (17%), os snacks saudáveis como frutos secos (16%) e a carne (11%) são os mais sacrificados.
Os produtos sem glúten ou lactose (28%) lideram entre os regimes alimentares específicos, seguidos pela dieta low-carb (25%) e pela alimentação plant-based (19%).
38% dos inquiridos considera os regimes plant-based e sem glúten igualmente saudáveis. Mas 20% acredita que o sem glúten/lactose é mais saudável, e 14% prefere o plant-based.
Na procura por informação sobre alimentação saudável, os nutricionistas e dietistas 34% são as fontes escolhidas. Seguem-se as redes sociais como Instagram, TikTok e YouTube (21%), os amigos e família (16%) e, por fim, os blogs ou sites de saúde (13%).
Fonte: Produto do ano