Algum alheamento em Portugal leva promotores a acolher parceiros galegos interessados na valorização e desenvolvimento da planta
Com o compromisso comum já assinado no papel, o Norte de Portugal e a Galiza voltaram a aliar-se, desta vez para criarem a eurorregião da cultura do sabugueiro, com o propósito de retirarem da união a vantagem de uma força acrescida para elevar a produção, transformação e consumo da planta aos patamares de uma valorização já percecionada, mas ainda não atingida.
“Não conseguimos parceiros em Portugal para o desenvolvimento de novos produtos à base de sabugueiro, mas encontrámo-los na Galiza”, justifica Bruno Cardoso, diretor-geral da InovTerra-Associação para o Desenvolvimento Local, sediada em Tarouca e focalizada na cultura do sabugueiro.
“Na Galiza, já se fazem mais de 30 produtos derivados do sabugueiro, como cervejas, licores, compotas, chocolates…”, enumera o dirigente, contrapondo que, “em Portugal, apenas uma empresa faz uso comercial da planta”, convertida em chá e na aromatização de vinagres de mel.
O argumentário a favor da cultura autóctone é reforçado com a constatação de ser “um produto muito valorizado lá fora, que