A obtenção de produtos nutricionalmente mais ricos, mais saborosos e mais seguros está na ordem do dia e, no futuro, os nossos agricultores terão de produzir mais e melhor recorrendo cada vez menos a produtos de síntese química. Não é que até aqui os nossos agricultores já não o fizessem de alguma forma, obedecendo a apertadas regras e cumprindo-as escrupulosamente quanto ao número de resíduos presentes na sua
produção, mas hoje a importância destas questões começa a tomar proporções cada vez maiores. E o desafio é grande.
Atravessamos um período crítico que coloca bastante pressão no setor agrícola, pois a população continua a aumentar e é cada vez mais criteriosa nas suas escolhas; os governos impõem novas e apertadas regras ao setor ao mesmo tempo que atravessamos uma instabilidade económica enorme; as alterações climáticas e, principalmente, a escassez de água impõem-nos limites até aqui desconhecidos. De acordo com a FAO, teremos de aumentar 70% a produção de alimentos até 2050 para conseguirmos alimentar os 2.300 milhões de pessoas.
Bárbara Fernandes – Gestora de produto Agripro
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O artigo foi publicado originalmente em Revista Frutas Legumes e Flores.