A estimativa é feita por um docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve (UALG) que sugere a construção não de uma, mas duas ou três dessalinizadoras.
A última projeção feita por Nuno Loureiro, equacionando os consumos da região e a água existente nas barragens, aponta para que se viva uma situação alarmante no final do verão. O docente da UAlg, doutorado na área de geociências e hidrologia, acompanha há anos a situação de seca na região. Pelas suas contas, até final de setembro, o sistema integrado de barragens da região vai estar no mínimo dos mínimos.
“No conjunto das seis barragens grandes do Algarve vamos chegar ao fim do ano hidrológico com 16% [de água]”, garante. “São sessenta e poucos milhões de metros cúbicos, o que é um cenário perfeitamente assustador, para ser simpático”, adianta.
O investigador faz as estimativas com base nos consumos habituais de verão, quando a população […]