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– 29-09-2007 |
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Alqueva: BE acusa Governo de amea�ar sustentabilidade ao promover especula��o tur�stica e imobili�riaO Bloco de Esquerda acusou hoje o Governo de "amea�ar" a sustentabilidade do Alqueva ao promover a "especula��o tur�stica e imobili�ria" na envolvente da albufeira da barragem, usando a classifica��o de Projecto de Interesse Nacional (PIN). "Para Alqueva, tal como acontece nas costas alentejana e algarvia, o Governo está a usar muito a estratégia dos PIN, para incentivar projectos imobili�rios, disfar�ados de tur�sticos", disse Francisco Lou��, em declarações � agência Lusa, ap�s uma visita � Central Hidroel�ctrica de Alqueva. Uma "estratégia" que, segundo o dirigente do BE, está a "promover a especula��o tur�stica e imobili�ria" e "vai apadrinhar e permitir grandes constru��es e neg�cios" na envolvente da albufeira da barragem alentejana, "amea�ando a sustentabilidade ambiental do Alqueva". Para sustentar a ideia da "estratégia PIN" atribu�da ao actual Governo socialista, Francisco Lou�� salientou a "multiplica��o por quase 50" do n�mero de camas tur�sticas autorizadas na envolvente da albufeira de Alqueva. "Quando era ministro do Ambiente, Jos� S�crates fixou um limite de 480 camas tur�sticas, para que houvesse um turismo de qualidade", lembrou o l�der do BE. Agora, continuou, "o Governo, do primeiro-ministro Jos� S�crates, multiplicou o limite por quase 50 e deu luz verde para a constru��o de 22.500 camas", distribu�das por 11 unidades tur�sticas, nos concelhos de Portel, Reguengos de Monsaraz, Mour�o, Moura, Serpa e Vidigueira, afirmou. "Estas grandes instala��es tur�sticas tendem a afastar as pessoas do acesso � albufeira, porque criam barreiras de bet�o e zonas de exclusividade", frisou, defendendo que o Alentejo "deve apostar num turismo de qualidade, evitando os exemplos de destrui��o do litoral". Quanto � sustentabilidade agr�cola do empreendimento de fins m�ltiplos da barragem alentejana, Francisco Lou�� defendeu que "uma pol�tica de transforma��o da agricultura do Alentejo, através do Alqueva, não � compatével com o latif�ndio". Neste sentido, sublinhou, "� importante avan�ar com uma reestrutura��o fundi�ria, que fixe um limite para as dimens�es das propriedades com culturas de regadio" e "promova a agricultura familiar e cooperativa". "Isto para se evitarem os riscos de esgotamento e de desertifica��o de solos que a Andaluzia espanhola corre ao apostar no latif�ndio de regadio e promovendo agriculturas intensas e muito qu�micas, como as plantações de algod�o. At� parece que estáo no Sul dos Estados Unidos da Am�rica", declarou.
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