A destruição das florestas nativas e a reflorestação com matas de produção estão associadas ao aumento das doenças transmitidas por animais (ou com origem nestes), como dengue, zika ou ébola.
O aumentos dos surtos de doenças com origem em animais ou transmitidas por vetores (como mosquitos), entre 1990 e 2016, está ligado à desflorestação (sobretudo nos países tropicais), com a reflorestação (principalmente em países temperados), nomeadamente o aumento das plantações para produção de óleo de palma, concluíram os autores de um estudo publicado na revista científica Frontiers in Veterinary Science.
A destruição de habitats, perda de biodiversidade e interferência nos mecanismos de regulação da natureza também são apontados como a causa para o surgimento de um coronavírus capaz de infetar humanos e para o aumento do risco de novas epidemias deste tipo.
“A associação significativa observada entre epidemias e desflorestação dizem respeito, principalmente, a países