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– 14-11-2007 |
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Deputados socialistas preparam conjunto de propostas para regulamentar teor de sal nos alimentosOs deputados socialistas da Comissão de Saúde da Assembleia da República estáo a preparar um conjunto de propostas relativas � redu��o do teor de sal nos alimentos, disse � Lusa o parlamentar Joaquim Couto. A regulamentação de uma quantidade m�xima de sal nos produtos alimentares, a rotulagem obrigatéria dos alimentos – com a discrimina��o do seu teor de sal -, a fiscaliza��o, pela Autoridade de Seguran�a Alimentar e Econ�mica (ASAE), do cumprimento da legisla��o ao nível. da produ��o e comercializa��o, campanhas de sensibiliza��o para alertar para o perigo de consumos elevados de sal e uma aposta nas medidas m�dicas preventivas são algumas das propostas que os deputados socialistas estáo a equacionar. "Um grama a menos de sal por dia na dieta dos portugueses pouparia 2.560 vidas por ano", referiu o m�dico e deputado da Comissão de Saúde Joaquim Couto, citando o estudo "Sal no P�o", da Universidade Fernando Pessoa, enfatizando Também a rela��o dos consumos excessivos de sal com o Acidente Vascular-Cerebral (AVC), a principal causa de morte em Portugal. O estudo "Sal no P�o" sugere Também, como medida preventiva, a aposta no "p�o do cora��o", um p�o que não dever� ter mais que um grama e meio de sal por quilo, n�mero bastante abaixo daqueles que o estudo revela serem os valores normais em Portugal. De acordo com o trabalho desenvolvido pela Universidade Fernando Pessoa, que compara os n�veis de sal no p�o portugu�s com outros países europeus "um p�o ‘normal’ (sem ser integral ou sem sal) tem cerca de 19-21 gramas de sal por cada quilo de p�o, enquanto que no Reino Unido um p�o tem cerca de 13 gramas de sal, em It�lia 15, na Su��a 13 e em Fran�a 15". O estudo revela ainda que o p�o "sem sal" tem mais de seis gramas de sal por quilo e que o p�o integral, que muitas vezes � considerado dos mais saud�veis, tem quase 15 gramas de sal por quilo. O presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), Lu�s Martins, adverte neste estudo para a facilidade de ultrapassar os cinco gramas e meio de sal di�rios recomendados pela Organiza��o Mundidal de Saúde (OMS). "Se uma pessoa ingerir tr�s p�es sem sal por dia ou comer apenas dois p�es do tipo integral, em conjunto com a quantidade de sal presente na restante alimenta��o, excede facilmente o consumo m�dio di�rio de sal recomendado pela OMS. E não podemos esquecer que ningu�m come p�o com p�o, não está aqui tida em conta a quantidade de sal ingerida na manteiga, no fiambre e queijo", explica Lu�s Martins, citado no texto. O estudo revela Também que os portugueses ingerem em média cerca de doze gramas de sal por dia, mais do dobro da quantidade recomendada. Em declarações � Lusa a prop�sito deste estudo, Lu�s Martins afirmou que os n�veis de ingestáo de sal são "umas das piores toxicodepend�ncias dos portugueses", explicando que o t�xico se deve aos malef�cios para a Saúde e a depend�ncia � relativa � perda de sensibilidade no paladar para o teor de sal nos alimentos. O presidente da SPH pretende Também, em colabora��o com a Direc��o Geral de Saúde, levar a cabo campanhas de sensibiliza��o, dirigidas � popula��o em geral, mas sobretudo a quem cozinha. "Os elevados consumos de sal são uma questáo cultural em Portugal e por isso não podem abordados com fundamentalismos", afirmou Lu�s Martins. Enchidos, bacalhau, conservas, queijos e o tempero dos alimentos com muito sal são alguns dos h�bitos alimentares que o presidente da SPH considera enraizados na dieta portuguesa, mas que devem ser modificados. "Se quisermos ter benef�cios em termos de Saúde pública, temos que fazer algo agora", referiu Lu�s Martins, que se mostrou Também preocupado com a rela��o do consumo de sal com o n�mero de mortes por AVC. O estudo "Sal no P�o" refere que o AVC "� considerado uma catéstrofe evit�vel" e respons�vel pela morte de 17 a 20 mil portugueses e de 575 mil europeus todos os anos.
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