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– 29-03-2011 |
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Confedera��o Nacional de Agricultura (CNA) Da floresta se diz que d� "milhões"� mas continua desprotegida� reconhecido o insubstitu�vel papel econ�mico, social e ambiental da Floresta, em especial da Floresta de Uso M�ltiplo (ou Floresta não-industrial). N�meros actuais apontam para um valor anual de exporta��es de 4,7 mil milhões de � e para um volume anual de cerca de 9 mil milhões de � em madeira e actividades várias dependentes da Floresta. As exporta��es de derivados da Floresta – pasta de papel, aglomerados, corti�a e materiais desta derivados, mobili�rio, madeira – constituem 13% do total das exporta��es nacionais, o que tem significado. Todavia, salvaguarda-se que o grosso dessas Exporta��es � "monopolizado" por quatro ou cinco grandes grupos econ�micos o que limita o respectivo aproveitamento social e ambiental pois a esses grandes grupos econ�micos sobretudo interessa obter o maior lucro poss�vel (floresta intensiva) com o menor investimento, desde logo em matéria-prima (madeira). Inc�ndios florestais, pragas e doen�as juntam-se �s m�s pol�ticas florestais numa amea�a total contra a nossa florestaElevam-se a centenas de milhar de hectares as áreas de Floresta queimadas nos �ltimos 10 anos. Entretanto, s� uma parte muito reduzida foi convenientemente reflorestada. Continuam a "patinar" as pol�ticas de preven��o de inc�ndios florestais e acaba de ser anunciada a redu��o, em 20%, das verbas públicas destinadas ao combate aos inc�ndios. Portanto, a Floresta Nacional "de uso m�ltiplo" (Floresta não-industrial) continua � merc� do flagelo dos inc�ndios florestais. Desconhece-se o nível. de progressão dos PROF – Planos Regionais de Ordenamento Florestal. A Floresta não-industrial está praticamente sem investimento público (reprodutivo) h� 7 anos, em consequ�ncia das m�s op��es, pol�ticas e financeiras dos �ltimos governos e do PRODER, Programa de Desenvolvimento Rural, apesar de algumas expectativas mais recentes. E, pelo "andar da carruagem", as coisas não v�o melhorar muito� Os pre�os � Produção da Madeira, estáo de rastos, na mata e fora dela. Assim, não h� hip�tese de qualquer "gestáo activa da Floresta" como gostavam de dizer (propagandear) sucessivos governantes. E como se isso tudo não bastasse, junta-se uma s�rie de pragas e doen�as a devastar pinhais, eucaliptais, soitos, e até j� atacam a pinha (para pinh�o) do pinheiro manso! CNA prop�e e reclama um "Plano Nacional de Emerg�ncia" para combate �s doen�as e pragas da florestaNeste "Ano Internacional da Floresta" � necess�rio descer � realidade. Ao Ministério da Agricultura e ao Governo, � pr�pria União Europeia, não basta publicitar inten��es, legislar e tomar algumas medidas avulsas de (suposto) combate ao Nem�todo, ou a outra doen�a ou praga. � vital que o Ministério da Agricultura e o Governo reconhe�am a extrema gravidade da situa��o e preparem um "Plano Nacional de Emerg�ncia" – suportado por verbas públicas, nacionais e comunitárias – para garantir o rastreio, a preven��o e o tratamento – urgentes – das doen�as e pragas que dizimam a Floresta Nacional. "Plano de Emerg�ncia" esse a coordenar com a defini��o e execução de outros Planos Nacionais, destinados � defesa e promo��o da Floresta não- industrial, sempre no respeito pelos direitos e interesses dos Produtores Florestais e dos Compartes dos Baldios. Coimbra, 28 de Março de 2011 A Direc��o Nacional da C N A
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