|
|
|
|
|
– 12-06-2008 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Crise / Combust�veis: Paralisa��o terminada depois de acordo "poss�vel" com o GovernoAs tr�s centenas de transportadores presentes na Batalha suspenderam hoje de madrugada a paralisa��o de cami�es, depois do acordo "poss�vel" com o Governo, e dizem esperar que a normaliza��o de combust�veis e mercadorias seja resposta em 24 horas. Foi Também aprovada a criação de uma nova associa��o para o sector mas as conquistas negociais com o Governo não são consensuais para muitos empres�rios. Em causa está o facto da maioria das medidas de apoios ao sector j� terem sido aprovadas na segunda-feira mas, na ocasi�o, um grupo de camionistas do Carregado, liderados por Silvino Lopes, não acatou a decisão da comissão que fora eleita no s�bado numa reuni�o magna, no s�bado. "Adiou-se a paralisa��o por mais 48 horas e o que ganhamos? A morte de uma pessoa e cami�es vandalizados", desabafou Jorge Lemos, um dos elementos eleitos da comissão que negociou com o Governo o pacote de medidas e que foi apresentado como uma conquista negocial. Esta noite, o porta-voz do movimento dos transportadores presentes, Ant�nio L�ios, rejeitou essas acusa��es, sustentando que foi conquistado o "respeito do Governo" para o sector. Os transportadores presentes "tomaram a decisão de come�ar a negociar com o Governo uma s�rie de medidas de acordo com necessidades que o sector merece". S� ap�s a insist�ncia dos jornalistas � que Ant�nio L�ios explicou algumas das medidas, entre as quais a possibilidade dos empres�rios s� virem a pagar o IVA ao Estado ap�s boa cobran�a. No entanto, essa medida não está prevista no acordo celebrado quarta-feira com a tutela, explicou outra fonte do movimento. Quando � questáo do pre�o dos combust�veis, Ant�nio L�ios considerou que a proposta do Governo foi a "poss�vel" e um sinal de respeito "do sector com a dignidade que ele merece". "H� uma abertura do Governo para negociar connosco", limitou-se a dizer o empres�rio, salientando que este "movimento espont�neo" de transportadores foi considerado o "parceiro leg�timo" na discussão. Agora, Ant�nio L�ios espera que em 24 horas os abastecimentos de combust�veis e de mercadorias sejam repostos com normalidade, tendo sido j� avisados os piquetes para desmobilizar. Na reuni�o da Batalha, os transportadores aprovaram a criação de uma nova estrutura associativa, depois da Associa��o Nacional de Transportadores públicos Rodovi�rios de Mercadorias (ANTRAM) se ter demarcado deste protesto que paralisou o Pa�s durante tr�s dias. "O Governo entendeu e muito bem, em sede pr�pria, que esta organiza��o tinha legitimidade para negociar", acrescentou Ant�nio L�ios, que foi nomeado quarta-feira porta-voz do movimento, sucedendo a Silvino Lopes, um pequeno empres�rio do Carregado. Para Silvino Lopes, que integrou a primeira comissão eleita na reuni�o do fim-de-semana, o prolongamento da paralisa��o acabou por compensar o sector, j� que algumas das questáes "ficaram mais bem esclarecidas". "Abriu-se uma porta. Penso que valeu a pena ter esperado porque houve medidas que não estavam sequer pensadas e agora estáo a ser ponderadas", explicou Silvino Lopes, rejeitando as queixas feitas por alguns transportadores que acusam os promotores de terem prolongado a paralisa��o para for�ar a criação de uma nova associa��o sectorial. "Isso � uma falsa questáo. A ANTRAM � que se demarcou de nos representar e felizmente tivemos um ministro que contactou um cidad�o, que sou eu, e que tinha voz activa nos piquetes" espalhados pelo Pa�s. "Penso que ganh�mos todos, quem perdeu foi a ANTRAM", acrescentou.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |
Discussão sobre este post